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Dimas Bueno e Tatiane Iovanovitchi, no espaço Falec: auditório aos moldes do século 16 | Divulgação
Dimas Bueno e Tatiane Iovanovitchi, no espaço Falec: auditório aos moldes do século 16| Foto: Divulgação

Quem gostou da mistura entre passado e presente do filme Romeu + Julieta (estrelado por Leonardo DiCaprio em 1996), deve se interessar pela versão dramatúrgica que estreia neste sábado (25), no Espaço Cultural Falec. Dessa vez, a caracterização da mais conhecida história de amor de William Shakespeare tem cenário e figurino de época, mas linguagem atual.

Irreverente, o texto não economiza palavrões, ao mesmo tempo em que busca manter a sutileza dos jogos de palavras do bardo inglês.

A opção pela linguagem atual também partiu da preocupação com a plausibilidade. Para o diretor da peça, Edson Bueno, num mundo monitorado por celular, e-mail e mensagens de texto não haveria espaço para o mal-entendido entre os amantes – Julieta toma uma anestesia e não um veneno, mas essa informação não chega a Romeu, que se mata, em desespero, ao vê-la na catacumba.

Ao mesmo tempo, a montagem buscou dar ao espectador um pouco da sensação que tinha o público do século 16. Para isso, foi escolhido um palco que lembra o elisabetano, num auditório pequeno, em que as cadeiras circundam os atores.

Em dobro

Por uma coincidência, estreia no dia 2 de maio outra adaptação de Romeu e Julieta, voltada para jovens. Com direção de Maurício Vogue e Nena Inoue, a montagem, que chega ao Guairinha, busca a identidade com esse público a partir de referências como o uso de jeans, o ritmo acelerado e intervenções ao vivo das bandas Punkake e Charme Chulo. Outra novidade é o uso de dois atores para um mesmo personagem.

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