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A falta de recursos é um problema recorrente enfrentado pelas companhias independentes de teatro de outros estados e o principal motivo para o cancelamento das peças do Festival de Curitiba.

De acordo com a assessoria de imprensa do Festival, até o dia 29 de março, 32 peças foram canceladas (31 do Fringe e uma da Mostra Principal).

Sem patrocínio e meios de angariar fundos, elas tentam até o último minuto obter algum tipo de apoio, mas usualmente acabam não conseguindo providenciar a viagem. Quem sai perdendo é o espectador que tem interesse em assistir ao espetáculo e fica, muitas vezes, na dúvida se realmente a peça irá ser exibida.

Um desses casos é o da companhia Troupe Azimute, que viria de Pernambuco apresentar a peça Bernarda Soledade – adaptação do romance A História de Bernarda Soledade – A Tigre do Sertão, do pernambucano Raimundo Carrero, com previsão de se apresentar nos dias 1, 2 e 3 de abril, no Café Teatro Toucher La Lune. O grupo não conseguiu apoiadores e precisou desistir de participar do evento.

A produtora local responsável pelo Toucher La Lune, Janes Regina, diz que cada companhia vai atrás do próprio patrocínio como pode. "Um grupo de São Paulo, por exemplo, conseguiu apoio de um hotel e faz a divulgação do local e fornece ingressos", explica. De acordo com Regina, a coordenação do Fringe dá o suporte do espaço em que a companhia irá se exibir e fornece o "Kit Fringe", que inclui equipamentos de som e iluminação, além da divulgação da peça.

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