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Montagem da Companhia dos Pés trata de assunto contemporâneo, a velocidade | Jorge Etecheber / Divulgação
Montagem da Companhia dos Pés trata de assunto contemporâneo, a velocidade| Foto: Jorge Etecheber / Divulgação

GUIA GAZETA DO POVO

O Guia Gazeta do Povo selecionou programas imperdíveis para você fazer na cidade logo após ver uma peça durante o Festival de Curitiba. Que tal esticar a noite com um jantar romântico, uma balada ou um barzinho para tomar aquela cerveja gelada com os amigos?! Assista ao vídeo e veja as dicas

A montagem "..." (título referido daqui em diante como Reticências - confira o serviço completo do espetáculo), da Companhia dos Pés, de São José do Rio Preto (SP), surgiu a partir de um texto de Sêneca, que trata da brevidade da vida. "Mas a obra do autor romano foi apenas ponto de partida. O assunto é contemporâneo e diz respeito a todos nós", afirma Angélica Zignani, autora do texto, que assina a direção do espetáculo e também está em cena como atriz, contracenando com o ator Fabiano Amigucci.

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Essa proposta de dramaturgia contemporânea chega à capital paranaense, para duas apresentações na Mostra Contemporânea do Festival de Curitiba, no palco do Sesc da Esquina, nesta sexta-feira e sábado, após algum amadurecimento. Reticências estreou em setembro do ano passado e já passou por 17 cidades do interior de São Paulo.

"É uma honra, para nós, apresentar Reticências durante o Festival de Curitiba, evento que tem público e atrai estudiosos em artes cênicas de todo o Brasil. Vamos entrar no Sesc da Esquina com muita garra. Estamos felizes e ansiosos", diz Angélica.

A atriz, autora e diretora chama a atenção para o fato de que, em Reticências, apesar dos diálogos e outras situações cênicas que acontecem entre os dois personagens, um homem e uma mulher, é no não verbal, ou seja, no trabalho de corpo, que foi concentrado muito esforço e energia.

"O processo criativo consumiu 12 meses de pesquisa, e o Fabiano (Amigucci) colaborou muito, sobretudo por meio de improvisos. Fiquei satisfeita com o resultado", comenta Angélica.

A linha de pesquisa da Companhia dos Pés dialoga com algumas premissas do teatro contemporâneo, pelo fato de o texto não ser uma camisa de força e também porque os atores se valem dos movimentos corporais para completar e mesmo enunciar o discurso.

"Vale dizer que também dialogamos com a velocidade do tempo presente, que pode ser medida por meio da comunicação via redes sociais. Estamos em um contexto e não podemos ignorar que há mudanças em cursos. O nosso teatro tem a ver com isso", finaliza Angélica.

Serviço:

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