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O início da história do Teatro Paiol foi cheio de lances inusitados. Começando pela própria idéia de transformar um antigo armazém de pólvora em um local de apresentações de música. Segundo depoimento do jornalista Aramis Millarch (publicado em Boletim Informativo da Casa Romário Martins, em 1996), a idéia partiu dos próprios artistas, que levaram às autoridades a idéia de usar o lugar abandonado como teatro – numa época em que as casas de espetáculos em Curitiba eram raras.

O prefeito da época, Jaime Lerner, topou. Depois dos ajustes necessários, veio a necessidade de chamar alguém para a inauguração. Como era semana de Natal e tudo estava sendo feito a toque de caixa, parecia impossível trazer alguém de renome nacional para Curitiba. A idéia de trazer Vinicius, segundo Millarch, "era atrevimento". Mesmo porque ninguém sabia o telefone da casa onde ele passava férias, em Itapoã.

Por uma coincidência, Millarch (morto em 1992), na época responsável pela Fundação Cultural de Curitiba, conseguiu o telefone de um vizinho de Vinicius. Ligou – e mais uma coincidência – o poeta estava lá. Resultado: em 27 de dezembro, aconteceu o show.

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