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O Serviço Social do Comércio (Sesc-PR) abriu, na quinta-feira (24), os envelopes com as propostas de preços para as obras de restauro do prédio do antigo Paço Municipal, na Praça Generoso Marques, região central de Curitiba. Cinco empresas paranaenses ainda estão participando desta segunda etapa da licitação, que já eliminou uma concorrente na análise da documentação.

A reforma do Paço Municipal será possível por causa do convênio de permissão de uso feito em julho de 2006 e assinado pelo prefeito Beto Richa e o presidente da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomercio), Darci Piana. O Sesc, que fará a reforma, integra o sistema Fecomércio. Depois da obra, o local será espaço para atividades artísticas e culturais, desenvolvidas em conjunto pelo Sesc e pela Prefeitura, por meio da Fundação Cultural de Curitiba. Também será sede cultural do Sesc no Paraná.

A obra de restauro do Paço Municipal integra o projeto Marco Zero de recuperação do centro de Curitiba. O Paço Municipal é o único prédio da capital paranaense tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), tombado também pelo Estado do Paraná e é o único tombado pelo Município de Curitiba.

O projeto de restauração e ocupação do Paço Municipal, coordenado pelo IPPUC, respeita as características originais do edifício e privilegia o uso público do espaço. O projeto de reforma do prédio prevê sala de atos, sala de cinema, auditório, espaço de artes, biblioteca, entre outros. O Sesc também será responsável pela aquisição de todo o mobiliário.

A contratada para a obra será aquela que apresentar o menor preço e estiver com toda a documentação correta. "O menor preço apresentado hoje não implica nem em julgamento nem em resultado, pois antes iremos analisar a planilha fiscal e verificar se todos os itens estão de acordo", disse o assessor jurídico do Sesc, Carlos Alberto de Sotti. Segundo ele, até a primeira semana de junho o contrato com a empresa responsável pelo restauro já estará assinado e ela já poderá começar a obra, com prazo máximo de um ano.

A comissão de licitação do Sesc tem cinco dias para refazer os cálculos apresentados por cada proponente, verificando se eles estão corretos e condizem com a planilha fiscal apresentada, antes de encerrar a licitação e divulgar a empresa contratada. Após este período as empresas terão prazo para recurso.

Os representantes das empresas estavam presentes na abertura dos envelopes contendo os preços e puderam conferir os valores estipulados por todas as participantes, montante que não passou de R$ 4,6 milhões. O valor máximo previsto para o restauro era de R$ 5,05 milhões, e a licitação inclui ainda implantação de elevador e ar condicionado.

As empresas que participam da licitação para as obras do Paço Municipal são as seguintes: Albatroz Arquitetura, Construtora Bahia Sul, Construtora Piacentini, Emadel Engenharia e RAC Engenharia.

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