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Show de Zeca Baleiro dedicado a Zé Ramalho volta a Curitiba neste domingo

Apresentação acontece no Guairão e marca o lançamento do CD e DVD do projeto

Parte da série Banco do Brasil Covers, projeto ganhou vida própria e deu origem ao recém-lançado CD e DVD “Chão de Giz” | Rama de Oliveira/Divulgação
Parte da série Banco do Brasil Covers, projeto ganhou vida própria e deu origem ao recém-lançado CD e DVD “Chão de Giz” (Foto: Rama de Oliveira/Divulgação)

Zeca Baleiro volta a Curitiba neste domingo (21), às 21 horas com o show dedicado às canções de Zé Ramalho. A apresentação acontece no Guairão, às 21 horas.

O projeto passou por Curitiba há pouco mais de um ano como parte da série Banco do Brasil Covers, mas ganhou vida própria e deu origem ao recém-lançado CD e DVD “Chão de Giz”. “Agora posso dizer que [o show] amadureceu de fato, depois de gravado o CD/DVD, coisa que fizemos em maio do ano passado, em Salvador”, conta Baleiro, em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo.

“Na ideia inicial, não havia o plano de gravar, mas a oportunidade apareceu e quisemos fazer o registro. O show é bonito, modéstia às favas (risos). Além da música em si, há todo um tratamento visual que é muito impactante. A responsável por isso foi a Monique Gardenberg, diretora do DVD e curadora do projeto”, diz.

Baleiro, conhecedor de longa data da obra do artista paraibano, incluiu no show tanto as canções mais famosas quanto “lados B” de Zé Ramalho – de “Avôhai” a “Não Existe Molhado Igual ao Pranto”, do mítico álbum “Paêbirú” (disco em parceria com Lula Côrtes, gravado em 1975 e renegado por Zé).

“Essa turma [nordestina dos anos 1970] foi muito importante pra minha geração. As músicas eram simples (não pobres), boas de tocar e rolou empatia imediata”, conta Baleiro, sobre a influência que teve de Zé Ramalho e outros nomes da música nordestina em sua formação. “Acho que os pontos de contato são o apego ao folk, ao cordel, ao imaginário mouro-nordestino”, explica.

Apesar da afeição antiga pela obra do artista paraibano, Baleiro diz que a experiência de interpretar a obra de Zé Ramalho trouxe novas descobertas. “Descobri muita coisa, sobretudo como cantá-la”, brinca. “Foi difícil no começo. Zé é um intérprete muito peculiar, difícil se afastar da sombra imensa de sua voz. Mas tem sido um deleite. As canções são densas e tocantes.”

Próximo projeto

Desde seu último trabalho de inéditas, O Disco do Ano (2012), Baleiro se envolveu em vários projetos especiais. Além da homenagem a Zé Ramalho, montou um show ao lado de Zélia Duncan e lançou seu primeiro álbum de música infantil, “Zoró [Bichos Esquisitos]”. O músico conta que já está compondo para um novo disco de carreira, mas seu próximo lançamento será mais destes projetos – desta vez, com o percussionista Naná Vasconcelos e com o baixista Paulo Lepetit. O trabalho “a seis mãos” se chamará Café no Bule e está previsto para setembro.

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