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Longa-metragem apresenta casal de atrizes em meio a narrativa não linear | Divulgação
Longa-metragem apresenta casal de atrizes em meio a narrativa não linear| Foto: Divulgação

Cinema

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Estreia nesta sexta-feira, no Cine Guarani, o longa-metragem Simone, do diretor colombiano Juan Zapata, radicado em Porto Alegre. É na capital gaúcha que se passa o filme, uma interessante discussão sobre sexualidade.

A personagem-título, vivida por Simone Telecchi – cuja vida serve de base para o roteiro – é uma atriz de 30 anos que acaba de passar em um concurso público, o que lhe proporcionará segurança material, porém também poderá significar o fim de sua carreira artística. Mas essa é apenas uma das muitas dúvidas que afligem a personagem.

Lésbica assumida, tem um relacionamento com a uruguaia Cris (Natalia Mikeliunas), também atriz. Mas, por ter vivido histórias de amor apenas com mulheres, Simone sente que precisa experimentar algo novo, e se envolve com um companheiro de trabalho, Pedro (Roberto Birindelli), um homem sensível e fragilizado por uma separação recente e dolorosa.

Intimista, o longa de estreia de Zapata dialoga com o teatro, universo ao qual as personagens centrais estão ligadas, e, por meio de um roteiro original, não linear e com toques documentais, embaralha noções de tempo, provocando o espectador a montar a narrativa dentro de sua cabeça, ordenando os fatos aos poucos. O que, afinal, quer a protagonista?

Viabilizado por meio de um projeto de crowdfunding – ou financiamento coletivo –, Simone faz parte do projeto Latinópolis, de Zapata, que é lançar filmes na América Latina simultaneamente. O longa também será lançado em breve no Uruguai, Bolívia, Guiana Francesa e Argentina, além da Espanha. GGG

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