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Pagodeiros do SPC  comemoram bodas de prata no palco do Guairão nesta sexta-feira | Divulgação
Pagodeiros do SPC comemoram bodas de prata no palco do Guairão nesta sexta-feira| Foto: Divulgação

Música

Veja informações destes e outros shows no Guia Gazeta do Povo - Shows

Depois de 12 anos de separação, a banda de pagode Só pra Contrariar voltou a sair em turnê com o vocalista Alexandre Pires e os demais integrantes do octeto original. O show chega a Curitiba no prestigiado palco do Guairão hoje, às 21 horas, e comemora os 25 anos da formação da banda (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

No repertório, sambas românticos, como "Essa Tal Liberdade", ou pagodes animados como "A Barata", "Tão Só", "Sai da Minha Aba" e muitos outros sucessos que estão na ponta da língua do público até hoje.

A reunião do grupo vai durar até janeiro do ano que vem. "Eu sempre quis voltar a fazer algum trabalho com o SPC. Nesse intervalo em que nos separamos muita coisa aconteceu, e no ano passado percebemos que era hora desse reencontro acontecer para nós e para o nosso público", disse Pires em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo.

A turnê terá ao todo 200 shows, com produção cuidadosa e "clima de festa". Para o vocalista, o fato de o concerto ser dentro de um teatro não deve "esfriar" a apresentação. "Estamos preparando um show com muito carinho pra todos vocês e temos certeza que nada vai ser obstáculo para quem for ‘cair no samba’ com o SPC!", garante.

Pires acredita que a banda não se apresenta em Curitiba há pelo menos 13 anos. "É uma das capitais que melhor recebe o SPC e pela qual temos um carinho enorme! É um público muito caloroso", ressalta.

Trajetória

O grupo mineiro formado em 1989 foi uma das bandas de destaque da explosão do pagode romântico na década seguinte. O primeiro disco, de 1993, vendeu 3 milhões de cópias graças ao estouro da faixa "Que Se Chama Amor". Em 2002, Pires partiu em carreira solo, quando tentou aproximar seu estilo à MPB.

"O SPC surgiu em um momento em que o samba romântico vivia aquele ‘boom’. Acredito que isso fez com que muitas pessoas que viveram esse período ouvissem e gostassem da banda, independente de gostarem de samba ou pagode", avalia o vocalista. "Pra nós isso é muito gratificante, é o resultado de um trabalho feito com muito carinho", conclui.

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