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O funeral do tenor italiano Luciano Pavarotti em sua cidade natal de Modena, no norte da Itália, foi encerrado neste sábado por volta do meio-dia sob uma salva de aplausos que saudaram a saída do caixão da catedral e uma passagem da patrulha acrobática aérea italiana.
Ao término da cerimônia de uma hora e meia, o caixão do tenor deixou a catedral sob os aplausos de cerca de 50 mil pessoas.
Nove aviões da patrulha italiana passaram duas vezes sobre Modena, deixando atrás deles as cores da bandeira italiana (vermelho, brano e verde).
Acompanhado por seus próximos, entre eles sua esposa Nicoletta Mantovani, em prantos, o caixão de Pavarotti devia ser transportado para o túmulo de sua família, a alguns quilômetros do centro da cidade.
Legado
A volumosa voz de Pavarotti estreou em 1963 numa apresentação solo no Covent Garden, em Londres. Seu maior legado para a música provavelmente será a apresentação com os espanhóis Plácido Domingo e José Carrera na abertura da Copa do Mundo de 1990, na Itália, vista por cerca de 800 milhões de pessoas no mundo todo.
Após aquele concerto nas Termas de Caracalla, em Roma, as vendas de discos de ópera dispararam. A ária "Nessun Dorma", da ópera "Turandot", de Puccini, se tornou para sempre associada a Pavarotti e ao futebol - esporte que foi, aliás, o sonho de menino do cantor.
