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A trilha sonora de O Rei Que Ficou Cego é do compositor Ulisses Galetto | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
A trilha sonora de O Rei Que Ficou Cego é do compositor Ulisses Galetto| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

Este ano, entregue à administração da Fundação Cultural de Curitiba, o Teatro de Bonecos Dr. Botica se abre para uma maior variedade de companhias. A primeira a aproveitar o espaço localizado logo na entrada do Shopping Estação é o Teatro de Som­­bras Karagöz, que está com duas peças em cartaz, de quinta a domingo.

A História da Música, às 15 horas, é quase um aulão. Teatralizado e supercolorido, se­­gundo o diretor Marcello Santos. Ele remonta o texto (e a trilha) de Angelo Esmanhotto, levado ao palco pelo grupo originalmente em 1988. Desde o homem pré-histórico que descobre o som de soprar uma flauta de osso, passando por fenícios, gregos e castelos medievais, a narrativa audiovisual caminha para o rock, o jazz e o blues.

Pouco depois, às 17 horas, o aprendizado sobre música é substituído por uma aventura infantil: O Rei Que Ficou Ce­­go, do autor paulista Ricardo Azevedo. A trama é protagonizada por um jovem que pretende curar a cegueira do pai, encontrando um líquido mi­­lagroso. Para tanto, deve percorrer o trajeto que passa por uma estalagem onde outros muitos já pararam e desistiram de seus sonhos. A trilha sonora é de Ulisses Galetto.

As duas peças têm em comum a linguagem das sombras. "Por ser feito em tempo real, e no escuro, o teatro de som­bras tem uma característica enigmática que envolve o espectador. E uma plasticidade", destaca o diretor.

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