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Tevê

Steve Carell quer saída tranquila de The Office

Depois de gravar o sétimo ano da série, que lhe rendeu um Globo de Ouro, o ator pretende buscar novos papéis e voltar a escrever roteiros

Aos 47 anos, Steve Carell grava a última temporada como intérprete de Michael Scott, um líder egocêntrico e folgado | Fotos: Divulgação
Aos 47 anos, Steve Carell grava a última temporada como intérprete de Michael Scott, um líder egocêntrico e folgado (Foto: Fotos: Divulgação)
Os produtores estariam procurando outro ator de peso para assumir a chefia do escritório, sem que o seriado degringole |

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Os produtores estariam procurando outro ator de peso para assumir a chefia do escritório, sem que o seriado degringole

Los Angeles - O pior chefe do mundo está deixando a empresa. Mas certamente seus funcionários não ficarão felizes, ainda que eles consigam manter seus empregos em The Office, série que estreia nova temporada em setembro nos EUA, enquanto no Brasil a sexta ainda é exibida pelo canal FX.

Será o sétimo e último ano com o a participação do comediante Steve Carell, estrela do filme O Virgem de 40 Anos e, na série, intérprete do protagonista Michael Scott. Seu papel é de um líder egocêntrico e folgado, que gerencia, aos trancos e barrancos, uma empresa de venda de papel.

"Acho que tem de ser uma saída suave’’, diz Carell. "O seriado é sobre um escritório na Pensilvânia. Pessoalmente, acho que tem de ser uma coisa simples.’’

The Office, inspirado na série original da BBC, de Ricky Gervais, vai ao ar nos Estados Unidos desde 2005, com uma das melhores audiências do canal aberto NBC. Certamente, a boa receptividade se deve em parte à popularidade do protagonista, que se prepara para deixar o elenco.

Carell ganhou fama com Todo Poderoso (2003), ao contracenar com Jim Carrey. E a consolidou conquistando os papéis principais das comédias O Virgem de 40 Anos e Agente 86 – esta, baseada no seriado de sucesso dos anos 60.

Os filmes ajudaram a manter a atenção sobre o astro de The Office, seriado que se finge de documentário, registrando o dia-a-dia de um bando de funcionários lunáticos. Mas Carell diz ter certeza de que, sem ele, o "show vai continuar’’. "Pode ser bom alterar a dinâmica um pouco’’, diz o ator de 47 anos, ganhador de um Globo de Ouro pelo seu trabalho na série.

Convencido de que cumpriu sua missão, Carell não se dispõe a repensar a decisão nem parece interessado em um salário maior. "Para mim, simplesmente deu certo. Não é questão de negociar, queria cumprir meu contrato. Mas agora é hora de mudar.’’

Para o ator Oscar Nunez, que faz o empregado gay Oscar, não há série sem Carell. "O seriado deveria acabar, está feito, foram sete anos’’, diz Nunez. "Acho que os produtores estão atrás de outro ator, alguém como Paul Giamatti. Mas é um papel muito difícil.’’

Nunez divide com Carell uma das cenas memoráveis do seriado, quando Michael Scott obriga Oscar a contar a todos no escritório que é gay. Para mostrar a naturalidade do anúncio, o chefe ainda lhe dá um beijo na boca.

Improvisos

A cena foi feita no improviso, a exemplo de muitas outras de The Office e dos filmes de Carell, como gostam de salientar seus colegas de sets de gravação.

O ator iniciou sua carreira no teatro depois de se mudar para Chicago. "Sempre tive metas na vida. Depois do teatro, pensei em outras. Achei que, se conseguisse um comercial na tevê, seria um cara de sucesso’’, diz rindo, lembrando-se de uma propaganda que fez para a rede McDonald’s quando tinha 25 anos. "Sou bastante cauteloso, vivo como se nada tivesse acontecido. Se daqui a um ano tudo acabar, vou continuar sendo feliz.’’

Apesar da agenda cheia de filmes, Carell pretende voltar a criar roteiros de cinema, o que não acontece desde O Virgem de 40 Anos. "Quero tirar um tempo para escrever, tentar outros tipos de personagens e de filmes.’’

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