Ele é tímido, inteligente, foi criado pelos tios, é apaixonado por uma garota chamada Mary Jane, foi picado por uma aranha radioativa que lhe deu super-poderes e veste um uniforme... preto? As primeiras imagens da terceira parte do Homem-Aranha causaram surpresa. Afinal, porque o super-herói trocou o traje clássico aquele vermelho e azul por um preto básico? Nem ele sabe ao certo. As especulações tomaram conta do filme desde que sua data de lançamento mundial dia 4 de maio de 2007 foi anunciada, antes mesmo de Homem-Aranha 2 chegar aos cinemas.
As informações apareceram aos poucos, com direito até a algumas pistas falsas. Kirsten Dunst, que interpreta a indecisa M. J., chegou a anunciar em uma entrevista que o herói aracnídeo morreria nesse filme. Brincadeira, lógico. O mais provável é que o responsável pelo novo look de Peter Parker seja um simbionte alienígena, que provocou também mudanças no seu comportamento. Ou seria o sucesso que lhe subiu à cabeça?
De qualquer forma, o herói certamente terá que passar por perigos muito maiores do que simples crises existenciais. A galeria de vilões está caprichada. Harry Osborn (James Franco) o amigo que vive o dilema de considerar Peter seu melhor amigo e o assassino de seu pai seguiu os passos do pai e se tornou o novo Duende Verde. O assaltante Flint Marko caiu onde não devia e se transformou no Homem-Areia (quem já viu o filme garante que o vilão é responsável por alguns dos melhores efeitos especiais da fita). E, para quem achava pouco, o Homem-Aranha deverá enfrentar Venom, de longe o mais mortal dos vilões dos quadrinhos.
Mais uma personagem promete mexer com os nervos de Peter Parker (e, principalmente, de M.J.): Gwen Stacy, filha do capitão de polícia de NY e aluna de física do Dr. Curt Connors. A jovem loirinha só tem olhos para o aracnídeo, que mal começou a namorar firme com seu amor de infância e já vai enfrentar uma crise conjugal.
Felizmente, "crise", só na ficção. Orçado em mais de US$ 250 milhões o filme mais caro da história , Homem-Aranha 3 tem quebrado recordes ao redor do mundo. No Brasil, desembarcaram 696 cópias, o maior lançamento já visto por aqui. O mesmo vale para Hong Kong e Coréia do Sul, onde o filme estreou na última terça-feira. Com esses números, Peter Parker não vai mais precisar se submeter à exploração de J.J. Jameson, o excêntrico editor do jornal "Clarim Diário".
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