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Paola também se apresenta com figurinos e conceitos estéticos inspirados na mitologia e na fantasia | Divulgação
Paola também se apresenta com figurinos e conceitos estéticos inspirados na mitologia e na fantasia| Foto: Divulgação

Perfil

Paola Cross

Idade: 24 anos

Cidade natal: Curitiba

Influências: Janis Joplin, Aretha Franklin, Mariah Carey, Christina Aguilera, Madonna, Aerosmith, Mr Big

Hobbies: Ler, escrever e compor

Atividade física: Dança

Livros favoritos: "A Ilíada", de Homero; "A Divina Comédia", de Dante Alighieri; "Crime e Castigo" de Dostoievski; "1984", de George Owell e "O Vampiro Lestat", de Anne Rice

Música que marcou: Symphony X - Paradise Lost

Filme: "Laranja Mecânica", de Stanley Kubrick

Confira os clipes de Paola Cross

Sweetest Sin

Ela

  • Paola Cross gravou o clipe de

Franca, direta e de presença marcante. Assim é a cantora Paola Cross, que sem modéstia se apresenta como a mais nova sensação da música Pop. Curitibana de 24 anos e morando em Maringá há um mês, Paola foi descoberta por André Sanseverino, olheiro do Big Brother Brasil. Desde então, vem se tornando uma sensação na Internet, inclusive chamando a atenção de uma das maiores gravadores do país, com quem assinou um contrato para a produção do seu primeiro álbum.

Em pouco mais de um mês, dois de seus clipes postados no site YouTube renderam quase meio milhão de acessos. Uma das canções é a balada Sweetest Sin, cujo vídeo foi gravado por uma equipe inglesa em Londres e mostra Paola entre os maiores símbolos da cidade como a Tower Bridge e London Eye. Além disso, ela já possui mais de 60 mil seguidores no seu perfil do Twitter e 3 mil seguidores em sua página no Facebook.

A expectativa é de que este número cresça muito em breve, já que seu novo vídeoclipe, Bring It On, será lançado pela MTV norte-americana. Fazendo uma mistura de música eletrônica com rock e R&B, a paranaense aborda temas do universo das mulheres, mas sem erguer a bandeira do feminismo. Paola prefere falar de simbologia e mitologia.

Já foi chamada para fazer dupla sertaneja, mas recusou para manter seu estilo. Foi criticada por cantar em inglês no Brasil, mas diz não se importar pois não quer se prender a fronteiras. Para ela, se a música soa bem, não importa em que língua foi escrita. Apesar de já ser tratada por alguns como a nova Shakira, Paola se esquiva de rótulos e comparações. Confira a entrevista:

Gazeta Maringá - Você cresceu fazendo música por brincadeira. O que a motivou a se envolver com essa área?

Paola Cross - É uma coisa que sempre quis fazer, mas estava pairando na região dos sonhos. Sempre tentei montar banda, mas nunca deu certo. Até que o André [seu empresário] me encontrou em uma rede social e vi a possibilidade de tornar isso real. Sempre imaginei que poderia me tornar profissional mas entre pensar que pode acontecer para acontecer de fato tem uma certa distância.

- Sua família influenciou seu gosto pela música?

Sim. Minha família é evangélica e já cantei muito na igreja. Além disso, todo mundo toca violão, gaita, canta. Cresci fazendo isso.

- Você se apresenta com a uma nova proposta para o Pop no Brasil. O que Paola Cross tem que a diferencia dos cantores e grupos que estão em evidência no momento?

Acho que a proposta em si. Quero fazer uma coisa internacionalizada, não necessariamente para o público brasileiro, mas para o público em geral. Eu quero agradar tanto brasileiros quanto estrangeiros. Seria algo como a Shakira faz. Ela é muito bem aceita tanto no país dela [Colômbia] como fora, porque conseguiu dar uma linguagem internacional no seu trabalho. A ideia é essa, fazer o que outras divas do pop já estão fazendo lá fora, mas com a minha cara.

- O seu show promete figurinos fantásticos com conceitos estéticos inspirados na mitologia e fantasia. Será algo intencionalmente exagerado como Lady Gaga e Kesha ou uma proposta mais sutil?

Eu gosto da ideia de criar personagem para show e para clipe. Me agrada isto, ousar na ideia do vampirismo, da mitologia grega e nórdica. Quero trazer isso pro dia a dia e incorporar a simbologia no dia a dia das pessoas.

- Nos seus dois clipes você aposta muito na sensualidade. É algo que já é natural da sua personalidade ou isto foi incorporado na construção da artista?

É natural, sempre fui assim. Não é nada forçado.

- Nos últimos anos, muitos cantores e grupos despontaram na mídia depois do sucesso no YouTube e nas redes sociais. Você também tem apostado nisto para chegar ao estrelato. Como conquistar este público da internet?

É preciso fazer algo profissional. O público de internet é muito exigente porque tem mil coisas sendo postadas diariamente. Além disso, eu tento tratar as pessoas que se comunicam comigo pelas redes sociais com muito carinho e consideração, valorizando o lado pessoal. Isso tem feito a diferença.

Você é formada em publicidade e propaganda e trabalhou com marketing. Chegou a aplicar algum conceito desta área no trabalho musical?

Com certeza acabo usando. Questões como público alvo, como vou focar, para que cara vou dar ao meu trabalho, marca, conceito, criar uma ideia misteriosa. Mas tudo isto surgiu de forma natural, sem ser algo pensando em marketing.

- Como foi a experiência de gravar um clipe na Inglaterra?

Foi algo maravilhoso, me apaixonei por Londres. Gravar o clipe foi muito legal. O público na rua parava, tirava foto , perguntava da onde eu era, quem eu era. Foi muito divertido. Além disso, fui assistir ao Fantasma da Ópera, que é minha paixão. Foi um privilégio assistir a esse musical.

- Quais são suas maiores influências musicais?

Gosto da Mariah Carey e aquele melisma [ uma técnica vocal] dela. Cresci ouvindo isso e tentando imitar. Agora, eu tenho o pé fincado no rock obstinadamente. Adoro o Steven Tyler do Aerosmith e a Janis Joplin. Eu gosto das coisas ousadas e do virtuosismo musical. Eu quero fazer uma música pop, mas incorporando uma linguagem rock e outras influências que eu tenho como o blues, o jazz e o R&B.

- Você compõe tanto em português quanto em inglês. O processo de criação destas músicas é muito diferente?

Acho que a única diferença é a questão da sonoridade. Tem coisas que soam bem em inglês e não em português e vice-versa. O processo de criação é o mesmo: penso em um tema e no que tenho a dizer sobre aquilo. Imagino uma situação e em como posso relatar aquilo de uma forma interessante musicalmente. No mais é pensar nas questão das rimas.

- Você tem medo da fama?

Eu tento não ficar pensando muito nisto. Vou digerindo aos poucos, conforme as situações se apresentam para mim. Mas é o que sempre quis fazer. Acho que todas as dificuldades que surgirem vão compensar pelo fato de trabalhar com música. Há diferença entre fazer o que você gosta e aquilo que você mais ama. Então, tudo o que vier vai compensar.

- O que acha de ser comparada por algumas pessoas com outras cantoras como Shakira?

Não gosto de comparação. É claro que me baseio na carreira dela e de outras cantoras e as admiro muito. No entanto, quero ter o meu espaço, meu conceito, minha personalidade e perfil.

- O que você espera da carreira musical?

Eu espero ser compreendida. Esse é meu universo e quero que as pessoas curtam ele comigo. Quero transformar a realidade em magia.

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