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“Incandescente – Luz e Arte Urbana” surgiu da paixão por desenho com luz na fotografia. | Divulgação
“Incandescente – Luz e Arte Urbana” surgiu da paixão por desenho com luz na fotografia.| Foto: Divulgação

Quando se fala em arte multimídia, o resultado costuma ser tão instigante quanto mais especializada for cada parte integrante do todo. Esse é o caso em “Incandescente – Luz e Arte Urbana”, espetáculo que o Teatro da Caixa apresenta de sexta-feira (12) a domingo (14).

O projeto nasce da experiência do francês Cyrille Brissot, músico e engenheiro de software que se apaixonou pelo desenho com a luz. A técnica nasceu com a fotografia, e foi transformada por ele em vídeo ao vivo.

Tecnologia surgiu em viagem para a Índia

A guinada do francês Cyrille Brissot para o desenho com luz em vídeo aconteceu a partir de um insight na Índia, em 2008, como que “por acidente”

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Em cena, os bailarinos Wagner José de Faria e João Paulo Félix da Cruz, integrantes do coletivo carioca B.Boys, ilustram um dia na vida de um morador do Complexo do Alemão por meio de hip-hop e mímica.

A coreografia dá conta desde o despertar, passando pela ginga pitoresca da viagem de metrô, o trabalho e particularidades do cotidiano brasileiro, até o retorno para casa.

Enquanto se apresentam no palco, duas câmeras captam seus movimentos. Por meio de um software, as imagens surgem num telão ao fundo transformadas pela tecnologia, criando desenhos com a luz e o movimento.

Serviço

Incandescente – Luz e Arte Urbana

Teatro da Caixa (R. Conselheiro Laurindo, 280), (41) 2118-5111. Dias 12 e 13 às 20h e 14 às 19h. R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação indicativa: livre. Mais informações no Guia.

Em alguns momentos, eles utilizam objetos luminosos que criam o efeito do neon na tela. Quando “escrevem”, surge a dobradinha do “grafite com luz”, especialidade de Marko-93 e Daniel Solis, que também assinam o espetáculo. A batida musical também é executada ao vivo por Brissot.

“Eles se integraram muito bem no projeto, com liberdade de gestos”, diz Brissot à Gazeta do Povo, por telefone, referindo-se aos B.Boys brasileiros que conheceu numa performance anterior em 2010. “Eles têm o hábito de se virar em qualquer necessidade, sem uma técnica rígida que pudesse atrapalhar. Fazem um trabalho direto e eficaz.”, comemora. Ele compara ainda o resultado ao trabalho de músicos sem formação tão rigorosa mas que conseguem improvisar.

A primeira vinda de Brissot ao Brasil, em 2010, foi para um show musical em que representou a França, em Salvador. Hoje casado com a artista brasileira Valécia Ribeiro, ele mora em Salvador.

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