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Minhas Mães e Meu Pai foi um dos destaques do Festival Internacional de Filmes de Berlin neste ano | Divulgação
Minhas Mães e Meu Pai foi um dos destaques do Festival Internacional de Filmes de Berlin neste ano| Foto: Divulgação

Cinemateca

Confira dez outros filmes sobre famílias menos convencionais

Hannah e Suas Irmãs. Estados Unidos, 1986. Direção de Woody Allen.

A Família Addams. Estados Unidos, 1991. Direção de Barry Sonnenfeld.

A Excêntrica Família de Antonia. Holanda, 1995. Direção de Marleen Gorris.

Tudo sobre Minha Mãe. Espanha, 1999. Direção de Pedro Alomodóvar.

Os Excêntricos Tenenbaums. Estados Unidos, 2001. Direção de Wes Anderson.

Família Rodante. Argentina, 2004. Direção de Pablo Trapero.

A Lula e a Baleia. Estados Unidos, 2005. Direção de Noah Baumbach.

C.R.A.Z.Y. – Loucos de Amor. Canadá, 2005. Direção de Jean-Marc Vallée.

Pequena Miss Sunshine. Estados Unidos, 2006. Direção de Jonathan Dayton e Valerie Faris.

Correndo com Tesouras. Estados Unidos, 2006. Direção de Ryan Murphy.

O Segredo do Grão. França, 2007. Direção de Abdellatif Kechiche.

A comédia dramática The Kids Are Alright é um filme muito distinto de A Origem. E em vários aspectos. Não tem um grande orçamento nem oferece ao público uma estrutura narrativa que incite o espectador a decifrá-la. Tampouco recorre a efeitos especiais de última geração para hipnotizar a plateia. Mas, lá a sua maneira, também está fazendo grande sucesso de público e crítica.

Com um orçamento de apenas US$ 4 milhões, em pouco mais de um mês o novo filme da cineasta californiana Lisa Cholodenko (de Lautel Canyon – Rua das Tentações) já quadriplicou esse valor nas bilheterias. O segredo do êxito, além da calorosa recepção que obteve dos críticos, é o frescor e a humanidade da trama. Sem falar do superelenco.

Annette Benning e Julianne Moore, duas das melhores atrizes da atualidade, vivem, respectivamente, Nic e Jules, um casal de lésbicas, juntas há bastante tempo, que tem dois filhos. Os adolescentes Joni (Mia Wasikowska, a Alice de Tim Burton) e Laser (Josh Hutcherson) foram concebidos por meio de inseminação artificial, com a "colaboração" de um doador anônimo.

Quando Joni completa 18 anos, ela resolve descobrir quem é seu pai biológico. É quando entra em cena Paul (Mark Ruffalo), um sujeito simpático, sedutor, que, ao invés de fugir quando é procurado pelos filhos que nem sabia ter, resolve encarar a parada. Diz "adorar lésbicas" e termina por conquistar Joni e Laser.

A conexão entre os filhos e Paul é tão visível que Nic e Jules ficam incomodadas ao perceber que "o intruso" se relaciona com os adolescentes com maior intimidade e sintonia do que elas. Rola ciúme e medo. Uma combinação perigosa.

Graças a um roteiro cheio de boas sacadas, que alterna comédia e drama na medida certa, além de presentear os atores com personagens complexos e ótimos diálogos, The Kids Are Alright só tem es elogios. muitos o consideram presença certa – assim como A Origem – entre os dez indicados ao Oscar de melhor filme em 2011. Annette Benning e Julianne Moore também estão cotadas. Por conta disso, ainda não há previsão de estreia no Brasil: a temporada de prêmios nos EUA, que se inicia em dezembro, decidirá quando e como o filme será distribuído por aqui.

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