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 | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os fãs de frente de palco compareceram ao show que The Prodigy fez na região metropolitana de Curitiba na madrugada deste sábado, chegando ao Expotrade Convention Center de Pinhais com seus cabelos arrepiados, tatuagens e vontade de armar os círculos que o vocalista e MC Keetie ´Maxim´ Palmer exige para entoar "Warrior´s Dance". Mas não estavam sozinhos entre o público de 3 a 4 mil pessoas – muita gente observava de longe, drink na mão. Tanto que o mesmo Maxim chegou a se dirigir à massa do camarote e pedir que se mexesse: "Isso aqui não é o tipo de festa pra ficar parado", avisou, mais para o fim do show.

>>FOTOS: veja algumas imagens do show

Talvez os não tão fãs estivessem esperando uma versão ao vivo dos clipes performáticos da banda inglesa, caso em que devem ter se decepcionado. Sim, as 16 faixas vieram cheias da energia característica deste que é um dos principais nomes do big beat – som que alia batidas de hip hop e funk, além de bateria e guitarra, à música eletrônica. Mas o vocalista e dançarino Keith Flint deixou a indumentária divertida em casa e apareceu com um pretinho básico, e pior: cabelos comportados, sem arrepios verdes ou chifrinhos. Do visual de sempre, só os olhos pintadíssimos – que o analisa digital Fabiano Boscatto, de 33 anos, imitou ao se arrumar para o show, ao qual foi de camiseta da banda. "Sou fã desde o primeiro álbum e fui às duas últimas apresentações deles em São Paulo", conta.

Em vários momentos, um dos dois vocalistas se ausentou do palco. Mas, quando estavam ambos presentes, faziam bastante interação com o público. Maxim falou "Curitiba" várias vezes e deve ter jogado umas 20 garrafas de água para o público. "Brasil é o lugar para se festar!", decidiu.

Se a banda prometeu, em entrevista à Gazeta do Povo, apresentar trabalhos novos de seu disco pronto, que deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2012, acabou apostando nos hits que fizeram seu sucesso nesses 20 anos, como "Breathe", "Omen" e "Firestarter". Restringiu a novidade a "Awol".

A embalada final veio quando, em meio a "Smack my Bitch Up", Maxim pediu que todos se abaixassem – em que foi atendido. Depois do pulo para ficar em pé, muito mais gente pulava do que no começo.

A banda se apresenta neste sábado à noite no festival XXXPerience, em Itu (SP).Vibe

A resposta do público ao show não foi nada que o organizador do evento, Carlos Civitate Jr., não esperasse. "As pessoas que gostavam deles já não são tantas, mas cruzei aqui com muita gente empolgada", contou à Gazeta do Povo. Carlos é um dos proprietários da casa eletrônica Vibe, que comemorou 10 anos de existência num show que teve, além do Prodigy, 4 DJs convidados e iria até a manhã de hoje.

Ele prometeu a reabertura da Vibe para ano que vem – o local foi interditado há duas semanas por não ter, segundo o Ministério Público, autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente para funcionar – e pela poluição sonora causada por seu "fumódromo".

Sinais de fumaça

Por falar nisso, há sinais de rachadura na lei antifumo, que parecia que tinha "pegado" tão bem. O show foi num local fechado, mas muitas colunas de fumaça subiam da multidão.

Confira o set list executado pelo Prodigy em seu primeiro show em Curitiba:

AwolBreatheOmenPoisonThunder DubWarrior´s DanceFirestarterRun With the WolvesVoodooOmen RepriseInvaders Must DieDiesel PowerSmack my Bitch Up (saída e retorno)Take me to the HospitalTheir LawOut of Space

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