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A família real britânica sempre se deu por satisfeita por ter apenas cópias de dois trabalhos de Caravaggio, "A chamada dos santos Pedro e André" e "Criança descascando uma fruta". Mas agora, um novo estudo das duas obras descobriu que elas são trabalhos autênticos do pintor italiano barroco.

As duas pinturas vão fazer parte de uma exposição de arte italiana prevista para abril no The Queen's Gallery, no Palácio de Buckingham. O quadro com os santos, no entanto, vai ser mostrado antes para o público, na galeria Art Termini, em Roma, a partir do dia 21, informou nesta quinta-feira o jornal espanhol "El Pais".

"O chamado dos santos" foi adquirido para a coleção no reino de Carlos I, em 1637, e chegou a ser vendido durante a regência de Oliver Cornwell, mas foi restituído à monarquia. No século XX, os especialistas, sempre eles, diziam que a obra era uma cópia de um original perdido - a não ser por um, Mauricio Marini, que arriscou em 1987 a opinião de que ele seria genuíno. Uma limpeza e restauração da tela mostrou marcas em volta da orelha da figura de Santo André e de Cristo que eram características de Caravaggio.

Agora, o historiador e colecionador inglês sir Denis Mahon está convencido de que o trabalho foi feito entre 1603 e 1606 - Caravaggio morreu em 1610. Nesta semana, a Inglaterra foi pródiga em descobertas históricas. Duas tábuas de um retábulo de Fra Angelico, de 1439, foram descobertas com uma pensionista de Oxford, Jean Preston.

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