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O ator onipresente: Underwood pôde ser visto no elenco de três séries só em 2008 | Fernando Dantas/Diário de S. Paulo
O ator onipresente: Underwood pôde ser visto no elenco de três séries só em 2008| Foto: Fernando Dantas/Diário de S. Paulo

Não é de se estranhar que em plena obamania um ator negro e, ele próprio, entusiasta do presidente dos EUA, tenha se especializado em interpretar tipos sedutores em séries de tevê. Aos 44 anos, Blair Underwood reconhece que isso virou um ponto em comum entre os papéis que assumiu — quem não se lembra do ator se insinuando para Miranda (Cynthia Nixon), em Sex and the City, ou para a milionária Karen Darling (Natalie Zea), em Dirty Sexy Money (em cartaz no AXN)? O ator, no entanto, rechaça o status de símbolo sexual — e cita Alex, o militar que frequentava o divã de Paul (Gabriel Byrne) na primeira temporada de Em Terapia (HBO), como uma exceção à regra.

"Acho que ser sexy é ser confiante. Alex, por exemplo, era um homem perturbado. Definitivamente foge do perfil", acredita Underwood que, casado e pai de dois filhos, se esquiva para não constatar o óbvio: "Não me acho sexy. Você acha?".

Blair Underwood esteve em São Paulo para participar de um evento de uma operadora de tevê a cabo, na semana passada. Ficou cinco dias no país ("menos tempo do que eu gostaria"). Simpático, diz que está de férias da tevê depois de um ano agitado. Em 2008, além de estrear como diretor de cinema com The Bridge to Nowhere (título provisório), o ator pôde ser visto em três produções diferentes — além de Em Terapia e Dirty Sexy Money, ele também deu as caras como o namorado bonitão de Christine (Julia-Louis Deyfrus) em New Adventures of Old Christine. Underwood diz que gostou de viver três personagens distintos (quase) simultaneamente. "Foi muito legal trabalhar em papéis que exigiram talentos diferentes", conta ele, que se empolga ao falar do finado Alex.

Às vésperas da estreia da segunda temporada de Em Terapia no país — em 1º de junho — o ator comenta o quanto o personagem foi interessante para sua carreira. Alex cometeu suicídio na reta final da temporada de estreia e, no segundo ano da série, o pai do militar processa o psicólogo por negligência. "Estar em cena com um outro ator apenas, dentro de um consultório, conversando, foi uma experiência e tanto", conta esse filho de oficial, que ganhou uma indicação ao Emmy pelo trabalho.

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