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Padilha (a direita) e Seu Jorge no set de filmagem de Tropa de Elite 2. Longa-metragem será exibido fora de competição | Divulgação
Padilha (a direita) e Seu Jorge no set de filmagem de Tropa de Elite 2. Longa-metragem será exibido fora de competição| Foto: Divulgação

Tropa de Elite 2, de José Padilha, maior bilheteria nacional da história do Brasil, é o único longa-me­­tragem brasileiro no Festival de Sundance que começou quinta-feira em Park City (Utah), nos Estados Unidos.

O filme integra a mostra não competitiva Spotlight, destinada a exibir os grandes destaques do ano na área cinematográfica. De Sundance irá para o Festival de Berlim, que acontece de 10 a 20 de fevereiro, para o qual foi igualmente selecionado dentro da mostra Panorama, a paralela mais importante do evento.

"Estou muito satisfeito de voltar ao Sundance e começar a carreira internacional do filme lá. Como o Tropa 1 não passou lá, Tropa 2 será visto certamente por um público que não viu o primeiro, o que é sempre uma surpresa", ressalta o diretor, que também estará em Park City como jurado da mostra Documentário Mundial.

O Brasil marca presença ainda nesta edição na mostra competitiva de curtas-metragens com dois títulos: o drama Cinderella, de Magali Magistry, história de amor e perda numa casa no­­turna do Rio de Janeiro; e a animação Tempestade, de César Ca­­bral, sobre um marujo solitário que navega por tempestades em busca de sua amada.

Senna, produção britânica, de Asif Kapadia, sobre o piloto brasileiro e já lançada no Brasil, concorre na mostra Documentário Mundial.

Sundance selecionou para as mostras competitivas 115 longas-metragens, representando 28 países, com 40 diretores estreantes. John Cooper, atual diretor do festival, disse que a edição 2011 traz uma inédita diversidade de temas. "Isso tornou a seleção bem mais difícil. Muitos filmes da programação quebram estilos convencionais e inovam na forma de contar histórias", destaca Cooper, no seu segundo ano à frente do festival em substituição à Geoffrey Gilmore, que dirigia o evento desde 1990.

A competição dramática ame­­ricana, a mais importante do festival, traz como destaques: Higher Ground, estréia na direção da atriz Vera Farmiga (de Amor sem Escalas), que também está no elenco; e o thriller The Ledge, de Matthew Chapman, com Liv Tyler e Terrence Howard.

Na mostra Cinema Mundial, os destaques são: A Few Days of Respite (França), de Amor Hakkar, que traz no elenco a veterana Marina Vlady, símbolo sexual nos anos 60; e Tyrannosaur (Inglaterra), de Paddy Considine, estrelado por Peter Mullan, diretor do impactante Em Nome de Deus.

Uma novidade neste ano é a criação da Première de Documentários, seção destinada a exibir filmes de diretores proeminentes no gênero ou antecipar assuntos, sem ofuscar os títulos em competição. Um dos destaques da nova mostra é Steve James (de Hoop Dreams), que apresentará The Interrupters, sobre ex-integrantes de gangues que protegem sua comunidade da violência que um dia eles mesmos criaram.

The Son of No One, de Dito Montiel, com Al Pacino, Katie Holmes e Juliette Binoche, encerra o festival no dia 30. O filme segue por Nova York, após os ataques do 11 de Setembro, dois homens, cujas vidas são ameaçadas pela revelação de segredos chocantes.

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