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Quase 21 anos depois da explosão do reator da usina nuclear de Chernobyl, que na época fazia parte da União Soviética, o acidente volta a ser lembrado no game "S.T.A.L.K.E.R. - shadow of Chernobyl", desenvolvido pela ucraniana GSC Game World, e lançado somente para computadores na sexta-feira (23), nos Estados Unidos e Europa.

A história contada no jogo começa em 2006, quando outra explosão ocorre misteriosamente na usina. Depois do novo acidente, os militares proíbem o acesso à região. Mas, alguns anos depois, rumores de criaturas bizarras e artefatos valiosos encontrados na "Zona" – como fica conhecida a região proibida em torno do reator – atraem mercenários.

Conhecidos como S.T.A.L.K.E.R.s – uma sigla para lixeiros, invasores, aventureiros, solitários, assassinos, exploradores e ladrões – estes mercenários têm de enfrentar os militares e os monstros que habitam a região.

"S.T.A.L.K.E.R." foi concebido para ser um "first person shooter" (tipo de jogo em que o objetivo é basicamente atirar em tudo que aparece na tela), mas seu sistema de jogo é um pouco mais complexo. Atirar a esmo não traz bons resultados. Como existem mais mercenários na "Zona", é preciso fazer acordos para conseguir armas, comida e roupas que protejam contra a radiação. Os mercenários só serão seus inimigos caso sejam atacados.

O sistema de inteligência artificial, que controla os NPCs ("non-playable characters", que são os personagens controlados pelo computador), foi batizado de "A-life", por "dar vida" a até mil NPCs. Eles possuem vontade própria, brigam entre si e podem se organizar em grupos, além de executarem tarefas como procurar comida e comercializar mercadorias. Por isso, as atitudes do jogador influenciam o comportamentos dos NPCs. Caso um fornecedor de mercadorias – extremamente importantes para a sobrevivência dos mercenários – seja morto, eles irão atrás do assassino.

As inovações implantadas pelos produtores fizeram o tempo de desenvolvimento do game ultrapassar quatro anos. Mas, desde que foi apresentado pela primeira vez na GDC 2003 (Game Developers Conference – Conferência dos Desenvolvedores de Jogos), vem acumulando prêmios. Além disso, os criadores do jogo fizeram várias visitas à Zona de Exclusão, em Chernobyl. "Nós trouxemos milhares de fotos e vídeos para recriá-la no game. O jogador vai sentir que o mundo mostrado no jogo realmente existe", disse Valentine Yeltyshev, da GSC Game World.

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