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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Poucas artistas da atual safra de cantoras brasileiras podem ostentar marcas semelhantes às da carioca Danni Carlos. Aos 32 anos, ela já acumula 500 mil cópias vendidas dos cinco álbuns que compõem sua discografia, toda marcada por releituras de sucessos internacionais em formato acústico – a série Rock’n’Road, mais um disco ao vivo, lançados em seqüência, desde 2003.

Como uma espécie de presente graças aos serviços prestados – vender meio milhão de cópias é uma verdadeira façanha na indústria fonográfica nacional dos dias de hoje –, a gravadora Sony & BMG ofereceu à cantora de covers uma chance de mostrar, pela primeira vez, as composições próprias que vem acumulando desde que aprendeu a tocar violão, mais de duzentas, de acordo com a própria.

Batizado de Música Nova, o primeiro disco autoral da carioca chegou às lojas há cerca de três semanas e a faixa de trabalho, "Coisas Que Eu Sei" (uma das poucas compostas por outra pessoa no disco – Dudu Falcão, no caso) já é sucesso graças à novela Duas Caras, da Rede Globo, em que serve de tema para o casal de mocinhos Júlia (Débora Falabella) e Evilásio (Lázaro Ramos).

"A música está tocando bastante nas rádios e na própria novela porque é tema de dois personagens muito queridos do público. Não basta apenas conseguir emplacar música em uma novela, ela precisa ter a sorte de ser tema de um bom personagem", conta Danni Carlos, em entrevista ao Caderno G, revelando que pretende investir no mesmo filão que vem sustentando a carreira da mineira Ana Carolina há alguns anos.

Gravado ao lado de amigos – o baterista Felipe Cambraia (que também acompanha Nando Reis), os guitarristas André Valle e Percy (integrantes da banda do trabalho cover) e o baterista Rick de La Torre – Música Nova conta com 13 faixas, que passeiam por diversos ritmos e gêneros, algo que a carioca considera uma característica comum a todo álbum de estréia. "O primeiro disco é sempre uma experiência. Nesse trabalho, não sei qual é o estilo de que as pessoas irão gostar mais. É muito louco, eu já desisti de querer saber, porque cada um gosta de uma música diferente. Não há um unidade no trabalho, porque eu sou muito eclética, não tenho um estilo só. Sou, digamos, versátil", explica Danni, relacionando à sua inquietude a mudança radical na cor dos cabelos, de louro platinado para preto azulado. "Louro chama muita atenção, muito foco, muita luz. Eu queria descansar", conta.

Garantindo não existir nenhum tipo de pressão comercial da gravadora em relação às vendagens do disco, justamente por se tratar de "uma espécie de bônus", Danni Carlos revela não pretender abandonar as releituras, que serão incluídas em um pequeno set no show das canções inéditas, com estréia prevista para janeiro do ano que vem. "Serão duas agendas de shows diferentes, um fazendo menção ao outro. No de covers, faço um set do autoral e no autoral, faço um set de covers. Assim consigo agradar a todo mundo", adianta.

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