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Em uma fase assexuada do cinema brasileiro, Bruna Surfistinha (confira trailer, fotos e horários das sessõse) é um filme despudorado, que não evita as passagens mais fortes da biografia de sua protagonista. Ao longo da projeção, vemos Bruna cuspir o esperma de um cliente, urinar em outro etc. Não há hipocrisia no olhar do filme sobre a personagem. E há um tanto de coragem de Deborah Secco em sua entrega ao papel. Outras virtudes: também não existe um moralismo muito acentuado, nem o psicologismo barato que tenta explicar toda ação com um trauma do passado. Mas o filme tem problemas de direção (de Marcus Baldini) e montagem: situações muito diferentes são encenadas com o mesmo tom, com o mesmo ritmo.

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