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A partir da esq.: Carine Piassetta, Fernando Cardoso, Paulo Vinícius, Fernando de Proença, Pagu Leal, Edson Bueno, Débora Walz, Ricardo Westphalen e Regina Razzolini. Falta apenas Cássia Gomes | Karin Broocke/Divulgação
A partir da esq.: Carine Piassetta, Fernando Cardoso, Paulo Vinícius, Fernando de Proença, Pagu Leal, Edson Bueno, Débora Walz, Ricardo Westphalen e Regina Razzolini. Falta apenas Cássia Gomes| Foto: Karin Broocke/Divulgação

Serviço

Inscrições

Peças podem ser inscritas no Troféu Gralha Azul até 29 de outubro pelo site www.teatroguaira.pr.gov.br.

Após intenso debate entre atores e diretores, o Troféu Gralha Azul, atualmente um dos poucos prêmios concedidos às artes no estado, chega à sua 33.ª edição renovado. A principal mudança está na comissão de avaliadores, que passam a ser dez, e não mais cinco, escolhidos por sorteio pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Paraná (Sated).

Neste ano, inscreveram-se 19 pessoas, ou seja, mais da metade pôde efetivamente participar (veja na foto acima os sorteados). Para poder concorrer à vaga, é necessário ter registro profissional na área, como artista ou técnico, há no mínimo cinco anos, e ter realizado três projetos recentemente.

Para a atriz e diretora de teatro Pagu Leal, uma das sorteadas para compor o júri deste ano, as mudanças realizadas são um avanço para tornar a premiação ainda mais democrática e justa. "A classe teatral percebeu que o Gralha Azul havia se descaracterizado nos últimos anos e se reuniu para encontrar soluções", destaca. Outra modificação foi a criação de cinco vagas para suplentes da comissão.

Imparcialidade

O modelo de avaliação das peças inscritas também foi alterado. Em parceria com a Companhia de Informática do Paraná (Celepar), foi desenvolvido um sistema de intranet para que os jurados possam fazer uma avaliação individual dos projetos concorrentes. Nos anos anteriores, eram feitas reuniões com toda a comissão a cada dois meses, o que tornava inevitável que algumas vozes tivessem mais peso do que outras no debate. "Dessa forma, as análises ficam mais imparciais", avalia Mônica Rischbieter, diretora do Centro Cultural Teatro Guaíra, que concede o prêmio.

O secretário executivo da premiação, Mário Trojan, acrescenta que a votação das peças deverá ser feita logo após as apresentações, com um prazo limite de 48 horas. Ele considera que essas medidas garantem que as notas reflitam as opiniões de cada avaliador.

Em caso de situações emergenciais, foi criado um conselho gestor, que en­­volve todos os organizadores do evento, ou seja, os presidentes do Sated e do Sindicato dos Empresários e Produtores de Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná (Seped) e a diretora artística do Teatro Guaíra.

Cachês

A partir desta edição, os cachês para os vencedores, que variavam de R$ 2 mil a R$ 6,5 mil, passam a ser de R$ 3 mil para todas as categorias, salvo os prêmios de melhor espetáculo, espetáculo itinerante e para crianças (que levam R$ 6 mil cada).

Entre as regras mantidas, estão a de inscrever a peça no mínimo seis dias antes do início da temporada, informando data e horários das apresentações. Concorrentes devem realizar pelo menos 12 apresentações da peça em Curitiba, quando a companhia for da capital, ou quatro, quando o grupo for do interior do estado.

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