• Carregando...
Vicente Frare, Fernanda Ávila e Patrícia Papp criaram a a Pulp há cinco anos |
Vicente Frare, Fernanda Ávila e Patrícia Papp criaram a a Pulp há cinco anos| Foto:

Há cinco anos, os amigos de infância Vicente Frare, formado em Hotelaria e Turismo; Fernanda Ávila, jornalista; e Patrícia Papp, diretora de arte, decidiram juntar os talentos e o gosto pelas viagens.

Após 13 anos morando em diversos países, trabalhando em grandes redes de hotéis na Guatemala, Londres e Estados Unidos, Frare achava que era hora de voltar ao Brasil. Mas o que fazer em Curitiba?

Em uma visita das amigas a Dubai, onde trabalhou por três anos como comissário de bordo, o trio teve o estalo de criar uma agência de pesquisa de tendências que, em pouco tempo, se desdobrou na Pulp, uma editora especializada em guias de viagem. Por guias, leia-se pequenos manuais feitos para caber no bolso com texto enxuto, criativo, belas ilustrações e um toque pessoal dos autores."A intenção é que eles não sejam trambolhos, difíceis de carregar, e tenham conteúdo baseado em nossa própria experiência como viajantes", diz Patrícia Papp.

Ao voltar de uma viagem a Tailândia com o marido e os filhos pequenos, ela se espantou com as críticas que recebeu das pessoas ao seu redor. "Todos achavam um absurdo eu ter viajado com crianças", conta. Para vencer os preconceitos de quem acha que só dá para levar os pequenos à praia, cercado de uma pesada infraestrutura, ela escreveu o primeiro projeto pessoal da Pulp: o guia Crianças a Bordo: Como Viajar com Seus Filhos. Com o livro em seu portifólio, a Pulp atraiu o olhar da jornalista carioca Fernanda Paraguassu, que decidiu lançar pelo selo outro guia semelhante, Buenos Aires com Crianças.

Em seguida, foi a vez de Frare lançar Manual de Viagem, um guia com tantas informações preciosas para viajantes iniciantes a ponto de chamar a atenção de Jô Soares, que convidou o autor para uma sabatina em seu programa. A Pulp lança, no final de maio, Minha Nova York, um guia da cidade feito pela apresentadora Didi Wagner. "Gostamos de trabalhar com projetos pessoas e feitos para um público segmentado. A informação com a qual você se identifica é muito mais interessante e não tão comum de achar, principalmente em português. Aqui no Brasil, a maioria dos guias é traduzido, dá para contar nos dedos os que são produzidos aqui", explica Patrícia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]