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O eterno trapalhão parece triste. Não é ficção ou mais uma desilusão amorosa de Didi. Renato Aragão chega ao 45.º ano de carreira e 45.º filme sem aquela alegria escancarada dos tempos em que tinha ao seu lado Dedé, Mussum e Zacarias.

Didi – O Caçador de Tesouros, que estréia hoje nos cinemas, tem um quê de nostalgia. A produção, dirigida pelo estreante em longas Marcus Figueiredo, tem uma historinha interessante, o elenco infantil é bacana (com destaque para João Paulo Bienemann – o Calé, de O Segredo dos Golfinhos – e Mussunzinho), os efeitos especiais não decepcionam e o restante do elenco não compromete (tudo bem que a paranaense Grazielli Massafera, ex-BBB, quase não abre a boca, mas seus atributos físicos falam mais alto).

Ainda assim, há algo que não se encaixa bem: Didi. O personagem parece aborrecido. A graça dá lugar a uma espécie de saudosismo (com certeza, não previsto no roteiro).

Na história, Didi é mordomo na casa de Samuel Walker (Cecil Thiré). O filho do patrão, Pedro (João Paulo Bienemann), quer a todo custo conhecer a história do avô, Lucas (Miguel Thiré), morto num acidente aéreo ao final da Segunda Guerra Mundial. Acusado de desviar ouro roubado pelos nazistas, Lucas foi vítima das trapaças de capitão Nigel (Eduardo Galvão).

Didi e Pedro vão a um hotel no interior de São Paulo, próximo ao local em que caiu o avião, e se deparam com vários fantasmas do bem (interpretados por Grazi, Mussunzinho, Sérgio Hondjakoff) e os vilões (Nigel e seus comparsas).

Para serem libertados da Terra, eles precisam que alguém de coração puro encontre o ouro. Indicado aos fãs do trapalhão.

GG

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