
A cantora curitibana Thaís Gulin, que hoje vive no Rio de Janeiro, quis voltar para casa e, aqui, dar início à turnê nacional de lançamento de seu segundo álbum, ôÔÔôôÔôÔ (confira o serviço completo do show), lançado há pouco mais de um mês pela Som Livre/SLAP.
Nascida e criada no bairro do Cabral, mas hoje assumidamente meio carioca, tão forte o vínculo que estabeleceu com a Cidade Maravilhosa, a artista preferiu usar um trampolim seguro e bem familar para iniciar seu salto, e se apresenta hoje, às 21 horas, no Pequeno Auditório do Teatro Positivo.
"Sou apaixonada por Curitiba. Aí estão minha família, meus amigos queridos, minha história", disse ela, por telefone, de sua casa, no Leblon, em entrevista à Gazeta do Povo. Na capital paranaense, contou Thaís, cursou artes cênicas no Teatro Lala Schneider, ela teve aulas de violão e canto no Conservatório de Música Popular Brasileira e se formou em Administração de Empresas na PUCPR. Até decidir, de uma vez por todas, que desejava ser artista na vida.
Chamada pelo jornal O Globo de "a cantora-síntese de sua geração, assim como foram Gal Costa e Marisa Monte em seus respectivos hoje", Thaís traz para casa tanto o repertório do novo disco quanto canções registradas em seu primeiro CD, em que costurava canções de compositores aparentemente inconciliáveis, como a dupla Evaldo Gouvêia e Jair Amorim, Nelson Sargento, Otto, Jards Macalé, Chico Buarque e Tom Zé. Os dois últimos foram reprisados em ôÔÔôôÔôÔ.
Chico Buarque, de quem Thaís, diz a imprensa carioca, é a nova musa, escreveu especialmente para ela "Se Eu Soubesse", gravada em um afinado dueto, um dos pontos altos do novo CD. Já Tom Zé, que preparou para esta matéria do G uma pequena bateria de perguntas (leia quadro acima), ela registrou "Ali Sim, Alice".
No show de hoje, que tem direção cênica de Andrea Zeni e musical de Lui Coimbra e Bruno Migliari, Thaís é acompanhada pelos músicos Fernando Monteiro (Frado) e Alexandre Prol (guitarras e violões), Lancaster Lopes (baixo), João Saldanha (teclados) e Thiago Silva (bateria)
Serviço
ôÔÔôôÔôÔ (confira o serviço completo do show) Teatro Positivo Pequeno Auditório (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, Campo Comprido), (41) 3317-3000. Hoje, às 21 horas. Classificação indicativa: livre. R$ 44 e R$ 24.



