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A Universal Music decidiu reduzir os preços de download na Europa de alguns de seus álbuns mais antigos. É a primeira iniciativa ampla de redução de custos online feita por uma das quatro maiores empresas de música do mundo.

Maior vendedora de música gravada do mundo, a Universal Music anunciou nesta segunda-feira que, a partir de 1º de novembro, vai reduzir os preços que cobra dos varejistas online pelos downloads de 1.500 álbuns que vão desde "Quadrophenia" do The Who, até "Reckoning", do R.E.M.

Os preços finais ao consumidor serão determinados pelos serviços online individuais, disse a Universal Music, mas seu porta-voz acrescentou que a reação ao anúncio está sendo animadora.

A previsão aproximada é que os álbuns incluídos na promoção, entre eles os da banda The Cure e de Dusty Springfield e Buddy Holly, sejam vendidos por cerca de 6,99 euros e 5,49 euros, contra os preços anteriores de 9,99 e 7,99 euros, respectivamente.

Os preços dos downloads de singles - que vêm provocando diferenças de opinião entre as empresas de música e a Apple Computer, com sua loja musical iTunes -, não serão afetados.

Alguns executivos do setor, incluindo o executivo-chefe da Warner Music, Edgar Bronfman, argumentam que a Apple deveria ser mais flexível e cobrar mais por algumas canções e menos por outras. Para Jimmy Iovine, da Universal, é cedo para pensar em aumento de preços, enquanto não aumentar o número de pessoas que pagam para obter canções pela Internet.

Mas os preços de álbuns online sempre foram variáveis, embora até agora não tenha sido visto outro esforço como o que foi anunciado pela Universal Music, pertencente ao conglomerado francês de mídia e telecomunicações Vivendi.

Um estudo recente constatou que apenas um em cada cinco donos europeus de iPods compra canções online regularmente, embora eles o façam mais que os proprietários de outros aparelhos musicais portáteis.

"Na condição de maior empresa de música online, estamos totalmente voltados a ampliar e desenvolver o mercado de música digital", disse Max Hole, diretor de marketing da divisão internacional da Universal Music.

"A Internet tem a promessa de facilitar o acesso das pessoas à música de maneiras novas e a preços mais acessíveis, e é isso o que queremos promover."

Leia mais: Reuters/O Globo Online

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