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Túmulo estava protegido por uma muralha dupla construída em uma colina artificial | MENAHEM KAHANA/AFP PHOTO
Túmulo estava protegido por uma muralha dupla construída em uma colina artificial| Foto: MENAHEM KAHANA/AFP PHOTO

Filosofia e vampirismo têm muito em comum. É o que mostra o espetáculo "O Vampiro de Cioran", escrito e dirigido por Cesar Almeida, que estréia nesta quarta-feira (9) no Teatro Regina Vogue.

Almeida inspirou-se na obra do filósofo romeno Emil Cioran, natural da Trânsilvania, terra do Conde Drácula, para contar uma história curitibana sobre a vampirização de seres humanos. Os atores Glauco Menta, Lucca Kosta, Gustavo Iaguzeski, Caike Luna e Flavio Negretti são irônicos ao revelar ao público que são todos vampiros, principalmente na Curitiba dos dias de hoje. No entanto, há os que assumem esta condição abertamente, como Cioran, que se torna o personagem protagonista nesta montagem.

Discípulo de Nietzsche, o filósofo vai além em sua investigação sobre o verdadeiro sentido da existência. Ele é um vampiro que habita em Curitiba, cidade onde o vampirismo não mostra os dentes. Tingindo a ficção com toques biográficos, o autor vai construindo uma trama onde as idéias do filósofo são expostas pelo vampiro-mor aos iniciantes curitibanos. São comentários sobre a sociedade na qual estamos inseridos e que resultam em uma série de crimes insolúveis – pois um vampiro não deixa rastros.

Além da encenação do elenco, o espetáculo projeta vídeos produzidos por Paulo Biscaia Filho.

Confira a programação completa no Guias e Roteiros

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