• Carregando...
Diana (Melissa McCarthy) estrela comédia que já rendeu US$ 170 milhões nas bilheterias | Divulgação
Diana (Melissa McCarthy) estrela comédia que já rendeu US$ 170 milhões nas bilheterias| Foto: Divulgação

Cinema

Confira informações deste e de outros filmes no Guia do JL.

Melissa McCarthy é a comediante do momento no cinema e na televisão dos Estados Unidos. Ela estrela o seriado Mike & Molly, que lhe deu um merecido Emmy há dois anos, e, por sua participação no sucesso de bilheteria (e real­­mente engraçado) Operação Madrinha de Casamento (2011), foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. Portanto, não é de se espantar que Uma Ladra sem Limites, que entra hoje em cartaz nos cinemas brasileiros (mais informações na página 4), já tenha rendido US$ 170 milhões em todo o mundo, apesar de ser um filme bastante irregular.

Melissa vive o papel de Diana, que, apesar da aparência inofensiva, é uma criminosa profissional: leva a vida obtendo dados pessoais de suas vítimas, clonando seus cartões de crédito e mantendo um padrão de vida fora da realidade.

A trama de Uma Ladra sem Limites tem início quando Diana clona os dados de Sandy Petterson (Jason Bateman), se aproveitando do fato de que o nome do rapaz pode ser usado tanto por homens quanto por mulheres. Quando ele descobre a farsa, Diana não apenas já estourou os limites de todos os seus cartões, como fez de Sandy um estelionatário e devedor procurado pela polícia. Buscando limpar o nome, Sandy embarca do Colorado para a Flórida atrás da farsante. Agarrar Diana, contudo, não será tarefa fácil.

Dirigido por Seth Gordon, de Quero Matar Meu Chefe (2011), êxito nos cinemas e também estrelado por Bateman, Uma Ladra sem Limites aposta no inegável carisma dos dois protagonistas, mas falha na missão de fazer rir.

As piadas, que parecem estar sempre indiretamente ligadas ao fato de Diana ser obesa, fora dos padrões convencionais de beleza, e barraqueira são de mau gosto, beirando a escatologia. Há poucos momentos realmente cômicos no filme, embora o roteiro nunca dê tréguas ao espectador, tentando fazê-lo rir a todo e qualquer custo.

Caso Melissa insista em viver no cinema variações em torno do mesmo papel – o da mulher gorda, cheia de amor para dar e sem papas na língua –, ela corre o risco de desperdiçar seu inegável talento, que poderia ser melhor explorado em filmes menos óbvios.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]