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Quem nunca assobiou o refrão "sorria, meu bem, sorria..."? Pois os brasilienses da banda Móveis Coloniais de Acaju oferecem uma versão ska da música interpretada por Evaldo Braga, primeiro ídolo negro do pop pós-Roberto Carlos, na coletânea "Eu não sou cachorro, mesmo", lançada pelo selo goiano Allegro e pela Distribuidora Independente.

Fazendo a linha Waldick Soriano – que, aliás, estampa a capa do disco - nomes novos e veteranos do cenário nacional redescobrem o cancioneiro da chamada "MPB cafona" em um tributo que coloca em foco a trilha sonora da vida de boa parte da população do país.

Cafona foi o nome de batismo que deram ao repertório que se inspirou no bolero e em baladas românticas de diferentes latitudes. Mas que se inspirou também no rock ‘n’ roll que fazia a cabeça dos jovens compositores dessas canções, diz o texto impresso no encarte do álbum.

A banda recifense Rádio de Outono, que também participa do tributo a Ronnie Von, toca "De que vale ter tudo na vida", de José Augusto. "Gostamos muito das músicas dele e até gravamos uma versão em espanhol, que foi incluída nos nossos shows", diz a vocalista Bárbara Jones.

The Darma Lóvers fazem uma releitura de "Retalhos de cetim", gravada por Benito Di Paula. "Deixa de banca", imortalizada na interpretação de Reginaldo Rossi, ganhou versão de Silvério Pessoa. Há ainda releituras feitas por Fernanda Takai ("Esconda o pranto num sorriso", Evaldo Braga), Lula Queiroga ("Impossível acreditar que perdi você", Márcio Greyck), Frank Jorge ("Dama de vermelho", Waldick Soriano), entre outros.

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