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Placebo troxe na bagagem as músicas do mais recente disco: "Meds" | Reprodução/www.youtube.com
Placebo troxe na bagagem as músicas do mais recente disco: “Meds”| Foto:

Depois de uma rápida investida no cinema sério, o comediante Will Ferrell está de volta, fazendo o que ele faz melhor: representar sujeitos grandões e burros que usam roupas engraçadas e têm coração de ouro. Em "Escorregando para a glória" (veja trailer), que estréia nos EUA nesta sexta-feira (30) e chega ao Brasil em 20 de abril, Ferrell representa um patinador campeão que se exibe em figurinos de lycra que revelam todas as curvas de seu corpo. É um tecido que cai bem em patinadores que estejam em ótima forma física. Para os que não estão em perfeita forma, a lycra tende a incomodar. "Não é a lycra que incomoda, é o cinto", diz Ferrell, 39 anos, sorrindo.

Depois de ser visto em papel dramático no filme recente "Mais estranho que a ficção", que gerou retorno apenas morno nas bilheterias, o ator voltou a suas raízes brincalhonas, exibindo-se em seu novo filme com vários figurinos agarrados ao corpo e com uma peruca desgrenhada.

A história é ambientada nos rinques de patinação competitiva. Will Ferrell é Chazz Michael Michaels, um patinador competitivo individualista que é obrigado a apresentar-se em dupla com seu antigo arqui-rival, representado por Jon Heder (de "Napoleon dynamite"), com o qual forma a primeira dupla masculina da história da patinação.

Para seus fãs de longa data, o novo papel vai parecer familiar. Na realidade, Chazz Michael Michaels poderia facilmente ser parente de Ron Burgundy, de "O âncora - A lenda de Ron Burgundy", ou Ricky Bobby, de "Ricky Bobby - À toda velocidade", ou mesmo de qualquer um dos muitos personagens hilários já representados pelo ex-astro do programa "Saturday night live" em sua carreira de um dos atores cômicos mais bem pagos de Hollywood.

Ferrell chegou a "Escorregando para a glória" através de seu amigo e colaborador frequente Ben Stiller, que é um dos produtores do filme e planejou originalmente atuar nele. Stiller, Ferrell e os atores cômicos Owen Wilson, Vince Vaughn, Jack Black, Steve Carell e Luke Wilson já ganharam o apelido coletivo de "Frat Pack" devido a seu pendor por atuar em comédias farsescas e por fazerem pontas uns nos filmes dos outros.

Mas Ferrell pareceu estar enveredando pelo caminho mais sério seguido por outros comediantes que se tornaram atores dramáticos, como Tom Hanks e Jim Carrey, quanto atuou na comédia dramática "Mais estranho que a ficção" (2006), com Dustin Hoffman, Emma Thompson e Maggie Gyllenhaal.

Infelizmente, porém, o filme não agradou ao público, tendo gerado parcos (pelos padrões de Ferrell) 40 milhões de dólares nos EUA. Comparado com as bilheterias de 148 milhões de "Ricky Bobby" ou 173 milhões de "Um duende em Nova York", foi um fracasso.

O próximo trabalho do ator será outra comédia esportiva, "Semi-Pro", em que ele fará um jogador de basquete chamado Jackie Moon.

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