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O diretor Woody Allen parece disposto a repetir a fórmula de sucesso de "Match point" em seu novo longa, "Scoop", que estréia na próxima sexta-feira. Ele volta rodar em Londres com a atriz Scarlett Johansson como protagonista, por quem demonstra entusiasmo semelhante ao que dedicou no passado a Mia Farrow e Diane Keaton. Mais uma vez ela é uma americana deslocada, embora mais para donzela em apuros do que para mulher fatal.

"Ela só me traz alegrias. É como se tivesse ganho na loteria ou algo parecido. Certas pessoas com quem trabalhei ao longo dos anos - Diane Keaton foi uma delas - foram tocadas pela mágica do talento. Scarlett é uma delas, é um prazer trabalhar com ela," diz Allen, que também conta no elenco com o badalado Hugh Jackman, o Wolverine dos X-Men.

Em "Scoop", Scarlett é a estudante de jornalismo Sondra Pranski, que consegue uma dica de um jornalista morto (Ian McShane) que volta do além para assegurar-se que um grande furo seja publicado.

O furo é que o arrojado filho de um lorde inglês, vivido por Jackman, pode estar por trás dos assassinatos em série das "cartas de tarô" que aterrorizam Londres. As primeiras críticas foram contraditórias, com alguns grunhidos pela insistência em tema já explorado, mas Kirk Honeysutt, do jornal "Hollywood Reporter", disse que era um filme "divertido, ainda que menor, que carrega muitos prazeres que são marcas registradas de Allen".

O diretor, que costumava representar um par romântico de atrizes bem mais jovens, se contenta com o papel cômico do mágico Splendini, que tem um comportamento paternal em relação a Scarlett na busca pelo assassino. Johansson diz que fazer "Scoop" foi muito divertido: "Reflete completamente o tipo de entendimento que Woody e eu temos. Foi como ir para um acampamento de verão".

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