O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso anunciou sua aposentadoria antecipada nesta quinta-feira (9), deixando a Corte após 12 anos de atuação. Emocionado, Barroso chegou a chorar durante a sessão plenária ao se despedir, afirmando em seu discurso não ter "qualquer apego ao poder".
No entanto, o tom de desprendimento do ministro contrasta com a declaração que define sua saída. Barroso pontua que "não podia sair antes de terminar o julgamento do golpe", referindo-se aos atos de 8 de janeiro. Seria isso um dever institucional cumprido ou um ato de ativismo político que garantiu o desfecho de uma pauta prioritária antes de deixar o cargo?
A aposentadoria não é apenas uma despedida pessoal, mas tem um peso político imediato e decisivo. A vaga aberta por Barroso é a terceira oportunidade do presidente Lula (PT) indicar um nome ao STF em sua atual gestão, e a 16ª indicação de um governo do PT na história do Tribunal. A escolha define a nova correlação de forças da Corte.
Entre os cotados para sentar na cadeira de Barroso surgem nomes como o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas, o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, e até mesmo o ex-presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
No Café com a Gazeta do Povo desta sexta-feira (10), analisaremos as repercussões da notícia que certamente surpreendeu a política nacional. Também falaremos dos nomes cotados que já surgem na imprensa.
Barroso sai, mas quem o substituirá? Veja os destaques do Café com a Gazeta do Povo desta sexta-feira (10)
- BARROSO ANTECIPA APOSENTADORIA E ANUNCIA SAÍDA DO STF;
- TARCÍSIO REAGE A ACUSAÇÕES DO PT: “TENHA VERGONHA, HADDAD”;
- HADDAD ESTUDA ALTERNATIVAS À MP TAXAÇÃO APÓS DERROTA;
- TCU APONTA INDÍCIOS DE SUPERFATURAMENTO NA COP 30.
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