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Foto: Rafael Neddermeyer / USP Imagens/Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer / USP Imagens/Fotos Públicas | Foto:

As eleições chegaram ao fim e o processo de transição para a posse do novo governo já está a todo vapor. E, como não poderia deixar de ser, o tema mais discutido até o momento pela nova equipe econômica é a Reforma da Previdência, que pode, inclusive, ser votada neste ano, ainda que isso não seja o mais provável. A expectativa do mercado é de que a discussão seja retomada no início de 2019, bem como a sua viabilidade e as diretrizes que serão apontadas. Mas, uma coisa é certa: a votação da matéria na Câmara e no Senado exigirá muito esforço e capital político por parte do novo governo.

Prepare-se para o maior ciclo de alta da Bolsa de valores em 10 anos

Dada a urgente necessidade da reforma para equilibrar as contas do Governo Federal no curto e médio prazos, o simples fato de a discussão estar em pauta já é visto como algo muito positivo pelo mercado financeiro. E, se a votação ocorrer no curto prazo, idealmente até o final do primeiro semestre de 2019, vislumbramos um cenário mais otimista para o país. É claro que existem outros pontos a serem ajustados, mas neste primeiro momento é importante focar nos temas prioritários. Importante ressaltar, também, que na esteira da discussão outro grande desafio será do ponto de vista da comunicação do governo, que precisará conscientizar a população e os próprios congressistas da importância de se reformar a Previdência.

Isto posto, começamos a enxergar períodos mais animadores. Nossas projeções indicam a manutenção da Selic em 6,5% ao ano ou uma leve elevação em 2019. A inflação medida pelo IPCA também deverá ficar estável em relação a 2018, assim como as nossas perspectivas para o câmbio. Somados, estes dois indicadores devem trazer uma estabilidade maior para a economia e atrair a atenção dos investidores. Para se ter uma ideia, diante dessa perspectiva, em menos de uma semana após a definição do pleito, empresários de diversos setores anunciaram mais de R$3 bilhões em investimentos no país.

Onde Investir

No lado das aplicações financeiras, vejo que este cenário – digamos otimista – poderá abrir um leque de oportunidades, em especial na Bolsa de valores. O mercado de ações, que bate seu recorde de pontos nesse pós-eleitoral, segue sendo uma das principais alternativas. Com a expectativa de crescimento desse mercado, sugiro aos novos entrantes a compra de ações já conhecidas no cenário nacional, como de empresas de varejo e do setor bancário. Outras características que simplificam a busca por boas empresas são: histórico de boa gestão e relevância nos mercados de atuação. Certamente esses são atributos que dão segurança aos novos investidores em Bolsa.

Aos que se consideram conservadores, recomendo olhar com atenção para este mercado a partir de agora, pois, ao que tudo indica, este pode ser um ótimo caminho para elevar a rentabilidade da sua carteira de investimentos. Outro aspecto que considero importante ressaltar é que nesta modalidade o investimento deve ser realizado de forma gradual e sempre acompanhado pela análise dos dados e inúmeras variáveis que podem contribuir para a oscilação dos papéis ao longo do tempo.

Caso ainda não tenha entrado na Bolsa e gostaria de iniciar, sugiro pesquisar as taxas e custos de compra e venda de ações de instituições financeiras ou plataformas digitais de investimento. Procure acompanhar também a opinião de especialistas e analistas de mercado para estar sempre alinhado com seus objetivos. Informação e conteúdo de qualidade são fundamentais para os investidores que buscam atingir os seus interesses no médio e longo prazos.

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