Pernas desproporcionais têm tratamento: como é a vida após o diagnóstico do lipedema
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  • Por Centro Lipedema Curitiba -Dra Mariana Thalyta Bertolin Silva | CRM-PR 32246 | RQE 23472 | RQE 27598
  • 18/06/2021 16:16

Em uma sociedade tão obcecada com a imagem, muitas mulheres sofrem uma pressão imensa e passam por uma verdadeira via sacra de dietas, atividades físicas e tratamentos para afinar as pernas. Às vezes, a parte de cima está magra e os exames estão todos em dia, mas a parte de baixo acumula gordura e deixa o corpo desproporcional.

Com o tempo, os sintomas de dor nas pernas, inchaço e hematomas podem progredir, gerando  frustrações e julgamentos sociais que afetam a saúde mental. Tudo isso pode mudar com o diagnóstico correto: lipedema, uma doença inflamatória crônica do tecido adiposo, que causa um acúmulo de gordura anormal nos membros, especialmente nas pernas.

"A primeira coisa depois do diagnóstico do lipedema é o acolhimento: a paciente saber que não está sozinha e que, a partir de agora, vai ter o acompanhamento para alcançar os seus objetivos”, explica a Dra Mariana Thalyta Bertolin Silva ( CRM-PR 32246 | RQE 23472 | RQE 27598), cirurgiã vascular e especialista em lipedema. Segundo ela, é possível controlar o avanço da doença e restabelecer a qualidade de vida da paciente, com uma soma de abordagens clínicas — e, em alguns casos, cirúrgicas.

Conheça a Dra. Mariana Silva Thalyta Bertolin Silva (CRM-PR 32246 | RQE 23246 | RQE 27598), médica cirurgiã vascular e especialista em lipedema

Abordagem multidisciplinar é essencial após o diagnóstico do lipedema

Na busca por diminuir as medidas das pernas, muitas mulheres acabam recorrendo a diversos tratamentos estéticos e até mesmo à lipoaspiração convencional da gordura. Esses resultados geralmente são de curto prazo. Como o lipedema é uma doença crônica e ainda sem cura, os acúmulos de gordura podem voltar a se formar, caso a paciente não mantenha uma série de cuidados clínicos.

Por isso, o ideal é fazer acompanhamento com um especialista em lipedema — geralmente, um cirurgião vascular que conheça a doença. Com as orientações desse profissional, a paciente se prepara melhor para a intervenção cirúrgica, consegue ter uma rotina saudável para manter o seu progresso após a cirurgia e, como ocorre em muitos casos, a cirurgia pode não ser necessária. Em seu perfil no Instagram, a Dra Mariana Thalyta Bertolin Silva ( CRM-PR 32246 | RQE 23472 | RQE 27598) comenta sobre diversas pacientes que tiveram uma grande mudança apenas com o tratamento clínico.

Mas, claro, isso varia bastante de paciente para paciente. O primeiro e mais importante passo é o diagnóstico do lipedema.

Se você tem algum dos sintomas do lipedema, marque uma consulta com a especialista.

Lipedema: como é o tratamento clínico e cirúrgico

Nos casos que demandam intervenção cirúrgica, o procedimento utilizado é a lipoaspiração tumescente, técnica que se diferencia da lipoaspiração "comum" por injetar  líquido sob a pele. Esse líquido contém substâncias que diminuem o sangramento e auxiliam na anestesia, que pode ser apenas local. A injeção de líquido também tem por finalidade diminuir a lesão dos vasos linfáticos.

Tanto antes, quanto depois da cirurgia, é importante continuar com o tratamento clínico do lipedema, para manter os resultados e evitar que novo acúmulo de gordura, bem como os sintomas retornem. Esse tratamento envolve:

  1. Dieta anti-inflamatória;
  2. Exercícios físicos;
  3. Compressão elástica;
  4. Procedimentos adjuvantes, como drenagem linfática;
  5. Medicamentos específicos.

A Dra Mariana Thalyta Bertolin Silva ( CRM-PR 32246 | RQE 23472 | RQE 27598) explica que essas cinco frentes têm como objetivo diminuir a inflamação, atuando em conjunto para diminuir os sintomas do lipedema, como as dores e inchaços nas pernas. “Muitas pacientes começam a ter resultado entre 30 e 40 dias, diminuindo o tamanho das pernas, melhorando o aspecto das celulites e, principalmente, voltando a ter autoestima”, relata a Dra.

Depois de entender qual é seu problema e iniciar o tratamento correto para resolvê-lo, as pacientes observaram uma melhora no visual, na mobilidade e na saúde mental. A Dra Mariana Thalyta Bertolin Silva ( CRM-PR 32246 | RQE 23472 | RQE 27598) resume: "a transformação começa no diagnóstico do lipedema".

Para saber mais sobre o lipedema, marque uma consulta com a Dra. Mariana Silva Thalyta Bertolin Silva (CRM-PR 32246 | RQE 23246 | RQE 27598) !