As finanças comportamentais ajudam os investidores a entenderem por que suas decisões financeiras são tomadas
As finanças comportamentais ajudam os investidores a entenderem por que suas decisões financeiras são tomadas| Foto: Shutterstock
  • Por Praisce
  • 04/11/2022 17:18

Na hora de lidar com dinheiro as emoções influenciam tanto quanto a razão. Para entender melhor sobre isso, há um campo da economia que estuda essa relação razão x emoção e qual sua influência na escolha da carteira de investimentos: as finanças comportamentais.

Sabe quando várias pessoas estão investindo em um novo ativo e você sente que precisa fazer o mesmo para não perder uma grande oportunidade? Esse sentimento não acontece por acaso e as finanças comportamentais podem explicar e ajudar a evitar tomadas de decisões erradas.

O que são as finanças comportamentais?

Esse campo de conhecimento visa entender como os vieses comportamentais afetam as decisões financeiras das pessoas. Ou seja, qual é a relação existente entre a economia e a psicologia.

Quando esses vieses são identificados, é possível entender quais limitações o investidor tem, quais são as melhores oportunidades do mercado  e como melhorar os investimentos, sem que ele caia nas armadilhas das emoções.

Como as finanças comportamentais impactam a vida do investidor

As finanças comportamentais ajudam os investidores a entenderem como ocorrem as suas tomadas de decisões:  elas estão ligadas aos padrões de comportamento do indivíduo, ou seja, suas decisões financeiras são movidas por suas preferências, emoções, fatores sociais e crenças formadas ao longo da vida.

Entendendo que você é influenciado por suas emoções e que elas mexem com suas escolhas, o assessor de investimentos é muito útil para guiar e aconselhar sobre quais são as suas prioridades econômicas e fugir dos vieses comportamentais capazes de prejudicar sua jornada financeira.

Razão x emoção

Os círculos social, profissional e familiar, a tensão do dia a dia, aquilo que você acredita e tem medo, podem influenciar o modo como você lida com o dinheiro e o seu padrão de consumo. Essas emoções explicam aquelas compras on-line impulsivas para amenizar o estresse e outros gastos evitáveis que, quando computados durante um ano ou uma década, fazem diferença enorme na construção de um patrimônio.

Quando você não consegue enxergar essas influências, é comum criar hábitos de consumo desnecessários, inclusive na vida financeira. Um exemplo disso é o comportamento de alguns investidores apegados demais às aplicações confortáveis com baixo retorno, sem abrir seu leque para produtos mais adequados aos seus objetivos e perfil.

O que são vieses comportamentais?

O tempo todo, nosso cérebro usa atalhos para tomar decisões e simplificamos a avaliação e compreensão das informações recebidas. Esse comportamento é o que chamamos de vieses comportamentais, que se revelam em diferentes situações da nossa vida, além das finanças.

Quando resumimos o processo de tomada de decisão, podemos ser induzidos aos erros de avaliação, que são previsíveis e padronizados. Por isso, ao identificá-los, conseguimos fugir de investimentos impulsivos e inadequados.

Quais são os principais vieses comportamentais?

Nosso cérebro usa atalhos para tomar decisões, inclusive na vida financeira
Nosso cérebro usa atalhos para tomar decisões, inclusive na vida financeira| Foto: Shutterstock

Os vieses comportamentais capazes de afetar a tomada de decisão de um investidor são:

Ancoragem

A ancoragem existe quando o investidor fica apegado a um preço de aquisição de um investimento realizado no passado, influenciando decisões futuras. Por exemplo, quando essa pessoa adquire uma ação por R$ 100,00 e algum tempo depois o valor cai para R$ 80,00, ela fica extremamente desconfortável por ter o número inicial ancorado na mente.

Como fugir do viés da ancoragem?

  • Atente-se aos valores que tomou como referência e verifique se há fundamento sólido;
  • Não tome decisões financeiras por impulso, sem analisar informações básicas necessárias;
  • Atualize-se sobre os valores tomados como base de comparação, como inflação, CDI e Ibovespa, por exemplo.

Aversão à perda

O investidor com aversão à perda dá mais atenção às perdas do que aos ganhos e, com isso, fica em risco quando tenta corrigir eventuais prejuízos. Em algumas situações, por exemplo, ele liquida precipitadamente suas posições que poderiam ser mais lucrativas e promissoras pelo medo de perder o que já ganhou.

Como fugir desse viés?

  • Não confira cotações com frequência exagerada, principalmente se for investimento para longo prazo;
  • Diversifique seus investimentos;
  • Não tome decisões sob pressão;
  • Tenha uma estratégia bem definida de investimentos e determine limites aceitáveis de prejuízos.

Excesso de confiança:

Este viés é caracterizado pelo investidor que acredita controlar diferentes variáveis e, por isso, confia excessivamente em seus conhecimentos e opiniões. Isso costuma gerar euforia e concentração de aplicações além do saudável, em ativos atrelados à bolsa de valores ou à inflação, por exemplo.

Como evitar esse viés?

  • Valorize a qualidade e confiabilidade das informações. Tenha certeza de que possui todos os dados necessários para tomada de decisão;
  • Discuta sua estratégia de aplicações com assessores de investimentos;
  • Cuidado com o excesso de confiança sempre que conseguir um bom lucro com determinada aplicação.

Viés de familiaridade:

Acontece quando a pessoa tende a ficar na zona de conforto somente daquilo que já conhece. Assim, ele não consegue optar por outras aplicações que fazem mais sentido para seus objetivos financeiros e perfil de investidor.

Viés ou efeito de bandwagon (mentalidade do rebanho):

Significa adotar determinadas crenças porque várias outras pessoas fazem o mesmo. Este talvez seja um dos vieses mais difíceis de evitar, porque muitas vezes o investidor se sente melhor pelo simples fato de estar seguindo a maioria. O perigo disso é anular o pensamento crítico individual, comprometendo a tomada de boas decisões. Para não ser levado pelo "rebanho", afaste-se do ambiente de pressão e considere todas as alternativas disponíveis.

Como uma assessoria de investimentos pode ajudar no seu planejamento

Você descobriu neste conteúdo que tomar decisões sobre investimentos é uma tarefa desafiadora. Quanto mais planejamento e conhecimento sobre finanças comportamentais e os principais vieses, mais fácil é tomar boas decisões.

Por isso, é fundamental para o investidor contar com o suporte de uma assessoria financeira qualificada como a Praisce Capital, primeiro escritório credenciado à XP Investimentos no Brasil, com sede em Curitiba/PR e filial em São Paulo/SP.

Com mais de 13 anos de experiência no mercado, a Praisce Capital tem uma equipe multidisciplinar formada por mais de 50 sócios e especialistas no mercado financeiro, que atendem mais de 12.000 clientes e conta com quase R$ 5 bilhões sob sua custódia, fazendo dela uma das maiores empresas credenciadas à XP em todo Brasil.

Reconhecimento no mercado financeiro

Na Praisce Capital, os assessores são sócios e, por isso, o compromisso com a missão de colocar os interesses dos clientes em primeiro lugar é ainda maior.

O time de Wealth Planning da Praisce Capital foi reconhecido pela XP como destaque nos serviços de gestão do patrimônio familiar dos seus clientes, com foco na proteção, otimização fiscal, governança familiar e planejamento sucessório e, por isso, recebeu o Selo Private Wealth Planning da XP, em 2020.

O Grupo Praisce também possui o certificado Great Place to Work pelo segundo ano consecutivo. O GPTW é uma consultoria global que apoia organizações a obterem os melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação.

Clique aqui e converse com a equipe de especialista da Praisce.