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Cantor emplacou diversos hits nos anos 1950, mas teve a imagem arranhada pelo escândalo do casamento com uma prima de 13 anos
Cantor emplacou diversos hits nos anos 1950, mas teve a imagem arranhada pelo escândalo do casamento com uma prima de 13 anos| Foto: EFE/EPA/PAUL BUCK

O cantor e pianista americano Jerry Lee Lewis, um dos pioneiros do rock’n roll, morreu nesta sexta-feira (28) aos 87 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Conhecido pelo seu estilo literalmente incendiário de tocar piano (em algumas apresentações, ateava fogo ao instrumento), Lewis começou sua carreira nos anos 1950 na lendária Sun Records, gravadora de Memphis onde Elvis Presley, Roy Orbison e Johnny Cash também fizeram suas primeiras gravações.

O cantor emplacou diversos hits naquela década, como “Whole Lotta Shakin' Goin' On” e “Great Balls of Fire”, mas o escândalo do seu casamento com uma prima de 13 anos (nove anos mais nova que Lewis) abalou sua carreira para sempre.

Lewis recuperou parte da popularidade nos anos 60 e 70, quando migrou para o country. Cristão, o cantor também gravou canções gospel.

Além do casamento com a prima adolescente, outro escândalo foi sua prisão em 1976, do lado de fora da mítica mansão de Graceland, onde Elvis Presley morava: o Rei do Rock alegava que Lewis pretendia atirar nele.

O cantor e pianista foi preso por porte ilegal de arma de fogo e embriaguez em público, mas alegou que apenas pretendia visitar o amigo, que morreria no ano seguinte.

Ao longo da carreira, Jerry Lee Lewis lançou mais de 40 álbuns de estúdio, além de coletâneas, discos ao vivo e dezenas de singles. Ele estava sem se apresentar desde 2019, quando sofreu um derrame que o obrigou a cancelar shows e aparições públicas.

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