Morreu ontem (11) o escritor tcheco Milan Kundera, aos 94 anos. Ele foi autor de obras como A Insustentável Leveza do Ser, A Imortalidade e A Brincadeira, que foi escrita após um de seus primeiros desentendimentos com o Partido Comunista.
Apesar de ter nascido na Tchecoslováquia, Kundera era naturalizado francês desde 1980 e desejava que sua obra fosse estudada como literatura francesa. O motivo dessa mudança foi a revogação de sua cidadania tcheca, em 1979. Este verdadeiro cancelamento foi reflexo de suas críticas à invasão da União Soviética ao seu país.
A publicação de O Livro do Riso e do Esquecimento também contribuiu para a expulsão do escritor de sua terra natal, já que a obra possui um trecho comentando a prática comunista de apagar pessoas em fotos (além de outras formas de esquecimento na política).
A morte foi divulgada hoje (12) pela editora francesa Gallimard, com a qual o autor tinha contrato, mas a causa não foi revelada. Seu último livro traduzido para o Brasil foi A festa da Insignificância, lançado em dezembro do ano passado.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião