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 | Colaboração/Luís Henrique Pellanda
| Foto: Colaboração/Luís Henrique Pellanda

Um carro Fiat Uno abandonado chamou atenção no Centro de Curitiba nas últimas três semanas. O veículo foi deixado na Rua Dr. Faivre, quase esquina com a Rua XV, e ali foi multado, estacionado, depenado, incendiado, até ser retirado pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) por volta das 11 horas nesta quarta-feira (8). No tempo em que o automóvel permaneceu abandonado – 18 dias –, duas vagas de EstaR ficaram inutilizadas.

Lairton dos Santos, de 45 anos, proprietário de uma confeitaria em frente ao lugar onde o carro foi largado, relatou que desde o 1° dia tentou mobilizar autoridades para retirarem o veículo.

O automóvel, que chegou até a ser pichado, estava batido e foi abandonado num domingo de manhã (22 de outubro). De acordo com Santos, uma pessoa comentou ter visto o motorista tentando chegar, aos trancos, até o sinaleiro com a Rua XV. Como não conseguiu ir além, foi auxiliado por alguns moradores de rua a estacionar. Então, o condutor largou o carro e nunca mais apareceu. “O que se imagina é que ele deve ter colidido, fugido e, quando o carro estragou aqui, e abandonou”, acrescentou o empresário.

O primeiro órgão a ser procurado, ainda no primeiro dia do abandono, foi a Polícia Militar, que respondeu ao empresário não poder fazer nada porque a placa do automóvel não estava ligada a nenhuma queixa de furto.

Desde então, agentes da Setran notificaram uma vez e multaram outras duas vezes o dono do carro por estacionamento irregular. Procurada por Santos via 156, a prefeitura explicou ao dono da confeitaria que não tinha guincho para recolher e, mesmo que tivesse, não tinha espaço em pátios para manter o veículo.

Enquanto isso, cada dia era uma história diferente. “Os moradores de rua foram saqueando, levaram rodas, tudo o que podiam, até que de segunda para terça da semana passada ele foi incendiado durante a madrugada. Depois disso, eu não abri um chamado direto na prefeitura e não obtive resposta”, conta o empresário.

Procurada, a prefeitura de Curitiba não enviou resposta até o fechamento da reportagem.

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