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Athayde de Oliveira Neto era um dos sócios da promotora de eventos responsável pela organização do festival. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Athayde de Oliveira Neto era um dos sócios da promotora de eventos responsável pela organização do festival.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Depois de ao menos dois adiamentos, começa nesta terça-feira (30) o julgamento de um dos organizadores do show do no Jockey Club de Curitiba, no bairro Tarumã, em que três adolescentes morreram pisoteados. A tragédia completa 14 anos nesta quarta-feira (31).

Athayde de Oliveira Neto, que vai a júri popular a partir das 9 horas no Tribunal de Justiça, no Centro Cívico, era um dos sócios da promotora de eventos responsável pela organização do festival. O evento reuniria as bandas Raimundos, Natiruts, Tihuana e Charlie Brown Jr.

Um tumulto ainda no início da programação, no entanto, mudou o curso da noite. Ao todo, 40 pessoas ficaram feridas, sendo 12 em estado grave, na fila para a entrada do show. A confusão ocorreu logo após o início da apresentação da banda Raimundos, por volta das 22 horas. Uma adolescente de 14 e outros dois de 15 anos morreram.

No evento eram esperadas 30 mil pessoas. Na época, várias irregularidades foram levantadas contra os organizadores, entre elas a falta de autorização para a realização do festival e a suspeita de venda de uma quantidade maior de ingressos do que a capacidade do clube.

“Temos elementos de provas tranquilas para responsabilizar quem deve ser responsabilizado. Vamos comprovar que o Neto foi um inocente útil na mão de poderosos”, declarou o advogado do réu, Claudio Dalledone Junior.

No julgamento, serão ouvidas seis testemunhas de defesa e seis de acusação. A expectativa é de que todo o trâmite, até a emissão da sentença, leve dois dias.

De acordo com Dalledone, uma das testemunhas indicadas pela defesa é o deputado estadual Alexandre Curi (PSB), que deve ser ouvido em uma sala separada.

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