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Se empresas não puderem ajudar, Natal no Bosque Municipal de Pinhais não terá Papai Noel. | Prefeitura de Pinhais/
Se empresas não puderem ajudar, Natal no Bosque Municipal de Pinhais não terá Papai Noel.| Foto: Prefeitura de Pinhais/

Após a polêmica do custo para a contratação de um Papai Noel, a prefeitura de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, estuda a possibilidade de contar a ajuda de empresas da cidade para bancar o personagem no Natal de 2018. No último dia 24, o município cancelou a licitação de R$ 21 mil com uma empresa que ofereceria o Bom Velhinho para a Casa do Papai Noel no Bosque Municipal da cidade. O valor gerou uma onda de reclamações de moradores de Pinhais nas redes sociais.

Desta forma, a prefeitura pode abir um chamamento público para que alguma empresa banque os custos do Papai Noel. Se não houver interesse de nenhum empresário em ajudar, afirma a prefeitura, a comemoração de Natal de 2018 não terá Papai Noel.

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A nova estratégia da prefeitura para manter o personagem é estabelecer ume espécie de contrato sem custos que dê à empresa interessada o direito de explorar a Casa do Papai Noel como espaço publicitário. O documento que abre a brecha para manter a programação intacta ainda está sendo estudado pela procuradoria do município.

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Polêmica

O edital de contratação do Papai Noel de Pinhais gerou polêmica não só pelo valor de R$ 21 mil por 22 dias - quase R$ 1 mil por dia para uma jornada de quatro horas. O edital também tinha cláusulas curiosas, como o fato de o Papai Noel contratado não poder iludir as crianças com falsas promessas. O contrato também exigia que quem se caracterizasse do personagem deveria obrigatoriamente ser gentil e simpático.

“O funcionário, determinado pela [empresa] contratada, deverá possuir as características típicas da personagem Papai Noel: carisma, simpatia, bom humor, empataia com as crianças, paciência para ouvir e não fazer promessas falsas”, trazia o texto.

A prefeitura de Pinhais nega que tenha havido irregularidades no edital e afirmou que todo o processo correu dentro da legalidade. O município também defende que o valor de R$ 21 mil pedido era compatível com todas as exigências feitas, incluindo alimentação, transporte e roupas e encargos trabalhistas. O valor já estava previsto no orçamento anual da Secretaria de Turismo da cidade.

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