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Bombeiros tiveram ajuda de técnicos da Copel para resgatar a arara na CIC.
Bombeiros tiveram ajuda de técnicos da Copel para resgatar a arara na CIC.| Foto: Corpo de Bombeiros

O Corpo de Bombeiros de Curitiba atendeu uma ocorrência inusitada na manhã de domingo (12). Uma arara filhote de estimação de uma família no bairro CIC foi resgatada após 7h em cima de um poste da rede elétrica. Para capturar a ave, que se chama Toy, os bombeiros tiveram de oferecer comida ao animal e solicitar auxílio à Companhia Paranaense de Energia (Copel), que precisou desligar a rede de transmissão.

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A arara escapou após a família dona do animal deixar a porta de casa aberta. “Como o animal tem apenas três meses, é instintivo que ele queira voar. Porém, por ter sido seu primeiro voo, ele não conseguiu descer e isso fez com que permanecesse lá em cima durante todo o resgate”, explica o tenente Bruno Arantes Hanauer, do Corpo de Bombeiros, que comandou a ação.

O primeiro apoio veio da Copel, mas como o caminhão de resgate da equipe não alcançava até o topo do poste, que possui mais de 15 metros, os bombeiros foram acionados. “Foi necessário que a Copel desligasse a rede de transmissão de energia e fizessem o aterramento do local, para segurança dos profissionais de resgate. Só após isso, começamos a operação”, explica Hanauer.

Soldado Djonas Cordeiro subiu no poste para resgatar a arara Toy. Foto: Corpo de Bombeiros
Soldado Djonas Cordeiro subiu no poste para resgatar a arara Toy. Foto: Corpo de Bombeiros

Para atrair a ararinha, o soldado Djonas Cordeiro, que fez o resgate, usou a comida que o dono dá para o pássaro. “Usamos uma seringa com o alimento para atraí-la. Isso fez com que Toy se aproximasse e permitisse que o soldado o capturasse”, conta o tenente.

Resgates de animais

O resgate da arara foi incomum para o Corpo de Bombeiros do Paraná. Normalmente, os animais resgatados pela equipe são cavalos e gado. “Na cidade, as vezes, resgatamos cachorros presos em muros e gatos em bueiros. Aconteceu também de resgatarmos um papagaio, mas arara é a primeira vez da nossa equipe”, conta Hanauer.

O resgate precisou de muito cuidado. Não somente pela espécie do animal, mas pela complexidade do local onde ele pousou. As condições do local precisaram ser estudadas para que não houvesse riscos para a equipe. O animal, de acordo com o tenente, não corria riscos de sofrer uma descarga elétrica porque não transitava entre fios de tensões diferentes.


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