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Curitiba promete dobrar vias de bicicletas interligando modais de transporte

Ciclofaixas próximas aos terminais de ônibus está no plano de expansão de vias para bicicletas em Curitiba. | Cassiano Rosario/Gazeta do Povo
Ciclofaixas próximas aos terminais de ônibus está no plano de expansão de vias para bicicletas em Curitiba. (Foto: Cassiano Rosario/Gazeta do Povo)

A prefeitura de Curitiba pretende duplicar a extensão de vias destinadas a bicicletas, chegando a 408 km até 2025. A ampliação de 200 km faz parte do Plano de Estrutura Cicloviária, anunciado segunda-feira (4) pelo prefeito Rafael Greca (PMN). Além de estender as vias de bicicletas pela cidade, o objetivo é fazer com que a nova malha funcione no modelo intermodal, com a integração das bikes à rede de transporte público e aos demais modais de Curitiba, que em janeiro passou a contar com o serviço de bikes compartilhadas por aplicativo.

Para que essa interligação de modais aconteça, a prefeitura também está investindo em adaptações nos terminais de ônibus. O novo Terminal do Tatuquara, por exemplo, começou a ser construído em janeiro com bicicletário com 108 vagas e estrutura de vestiário para os ciclistas. Além disso, os terminais do Hauer e Campina do Siqueira serão reconstruídos com a mesma estrutura de 108 vagas de bikes e vestiários.

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Na primeira etapa da ampliação, a prefeitura pretende ampliar em 14% a estrutura de ciclovias - vias exclusivas para bikes - até o fim de 2019. São 28,8 km integrados aos eixos de transporte da Avenida República Argentina (na região do Portão e Capão Raso) e Rua Padre Anchieta (região do Bigorrilho e Campina do Siqueira), interligando as ciclovias a áreas com universidades e grande fluxo de pessoas.

Com a conclusão da primeira etapa, Curitiba vai alcançar o porcentual de 4,93% de vias urbanas destinadas à ciclomobilidade, número bem próximo aos 5% preconizados pela legislação que determina a construção de ciclofaixas e ciclovias de maneira integrada ao transporte coletivo. Hoje, a extensão da estrutura cicloviária implantada na cidade equivale a 4,34% da malha viária.

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“Com o plano finalizado, nossa cidade passará a ter uma estrutura de vias para bicicletas correspondente a 8,5% do total dos 4,8 mil km da malha viária. Vamos superar o índice previsto na legislação promovendo a integração intermodal definida no plano de mobilidade da cidade”, observa o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur ao site da prefeitura.

Traçado

Estarão neste traçado 9,5 km de ciclofaixas que ligarão o Centro à Universidade Positivo e à UTFPR no Campo Comprido; 6 km de ciclofaixas da Praça do Japão à Fazendinha, pelo eixo da República Argentina; 1,4 km integrando a Praça do Japão ao Santa Quitéria, permitindo a ligação via 7 de setembro e Arthur Bernardes; 5,8 km de ciclovias na extensão da Linha Verde Norte, desde as proximidades da Avenida Victor Ferreira do Amaral até a estação Atuba; 3,5 km no trecho intercampi da UFPR, integrando as unidades de Agrárias e Comunicação, na região do Cabral, Juvevê e Hugo Lange; e 2,6 km na ligação Tarumã/Linha Verde, no entorno do empreendimento do Park Jóquei Shopping, completando os 28,8 quilômetros de estruturas cicloviárias previstas para 2019.

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