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Milena Santana, estudante de Medicina da UFPR, foi selecionada para participar de comissão brasileira na ONU. | Arquivo pessoal/Reprodução Facebook
Milena Santana, estudante de Medicina da UFPR, foi selecionada para participar de comissão brasileira na ONU.| Foto: Arquivo pessoal/Reprodução Facebook

A estudante de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Milena Santana, de 24 anos, foi selecionada para participar da Comissão das Organizações das Nações Unidas (ONU) sobre a Situação das Mulheres, que será realizada em Nova York em março de 2019. Para conseguir os recursos necessários para participar da conferência, que terá duração de dez dias, a estudante organizou uma campanha de financiamento coletivo.

“Nessa conferência, buscarei expandir e aperfeiçoar mecanismos para tornar o Brasil um lugar melhor, com menos desigualdade de gênero e lutando para que cada vez mais meninas e mulheres como eu tenham oportunidades”, disse Milena, no texto em que pede a ajuda financeira.

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Desde que ingressou na universidade, em 2015, e saiu da casa dos pais, o descontentamento da estudante com a desigualdade social fez nascer nela a vontade de mudar o mundo. Ela conta que acreditava que esse desejo era utópico, pois as mudanças ao seu alcance teriam apenas impacto local. Mesmo assim, Milena diz que se propôs a tentar auxiliar todas as pessoas que necessitassem e, assim, mudar o mundo de cada um que encontrasse.

No dia 11 de dezembro, ela recebeu a notícia que seu sonho estava mais perto de ser alcançado. A estudante foi convidada para fazer parte da delegação brasileira que irá participar do evento da ONU. O encontro acontece há 60 anos e reúne lideranças mundiais, organizações não governamentais, empresas, parceiros das Nações Unidas e ativistas do mundo todo. Em 2019, o principal tema do evento será “Sistemas de proteção social, acesso a serviços públicos e infraestrutura sustentável para a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas”.

Milena propôs um artigo sobre a saúde da mulher desde o ensino médico até o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). O texto reflete a respeito do que deve ser feito para que médicos generalistas aprendam a atender principalmente nas questões de violência doméstica, violência sexual, questões relacionadas a trabalho, moradia, demandas étnicas e socioeconômicas.

Os interessados em colaborar podem doar a partir de R$ 10 reais por meio do site de crowdfunding em que a estudante organizou sua campanha de financiamento.

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