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Jorge Edil Boamorte |
Jorge Edil Boamorte| Foto:

Jorge Edil Boamorte (foto)

Com a morte do pai, Jorge, ainda menino, a mãe e os dois ir­­mãos trocaram Castro (nos Campos Gerais) por Curitiba. Começou a trabalhar aos 12 anos como ajudante da loja Sombrinha de Ouro. Mudaram de casa várias vezes, sempre dentro do Água Verde. Casou-se com Elza e com ela teve seis filhos. Separaram-se depois de alguns anos, mas continuaram dividindo a mesma casa, pois ele não queria se afastar das crianças.

Quando estava com 46 anos se apaixonou novamente. Ela era proprietária de uma auto-escola vizinha ao estacionamento on­­de Jorge deixava o carro antes de ir trabalhar na Receita Estadual. O período de conquista foi ár­­duo. Primeiro eram só os olhares, depois ele passou a telefonar e dizer: "Eu sou aquele grisalho que passa aí na frente todos os dias". Como Fáti­­ma não dava bola, ele mudou de estratégia. Dei­­xava bilhetinhos no pára-brisa do carro dela, mandava flores e presentinhos. Quando conseguiu convencê-la a conversar, ela lhe deu cinco minutos. Foi o suficiente. Empenhou-se em elogiá-la, disse que se lembraria da música que tocava no rádio naquele momento pelo resto da vida, que não conseguia deixar de pensar nela e tantas outras coisas que a desarmaram. Só havia um empecilho: ele ainda morava na mesma casa que a ex-mulher. Para convencer Fátima de que não havia nada entre eles, Jorge escalou uma das filhas para conversar com Fátima e esclarecer a situação. Dois anos depois nasceu Geor­­ge, o filho com Fátima.

Jorge foi trabalhar no Diário do Paraná na sua fundação, em 1955. O amigo Luiz Renato Ribas, conta que Jorge era um ótimo paginador (do tempo da tipografia e dos clichês). Ribas descreve Jorge como uma figura rara, sempre sorridente, colaborativo, de bem com a vida e com uma legião de admiradores. Fátima conta que todas as noites Jorge sonhava com o jornal (que não existe mais), e acordava contando os de­­talhes que recordava. Fora a família e o jornal, o Coritiba era sua outra paixão. Viajava para acompanhar os jogos importantes e não faltava a um jogo na capital. Depois de ter descoberto o mal de Parkinson, ainda fazia esforço para ir até o Couto Pereira, mas após algumas quedas nas escadarias, desistiu. Reservou um canto na casa para a tevê e o computador e se revezava, ora as­­sistia o time pela tevê, ora acessava as notícias de futebol pela internet. Deixa a viúva e cinco filhos.

Dia 23, aos 76 anos, de câncer no pulmão.

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Ana Smokovicz, 81 anos, do lar, filha de Eduardo Turchen e Maria Turchen. Deixa viúvo Constante Smokovicz. Sep. às 10 h, em cemitério a ser designado, em Rio Negro, PR.

Antenor José Machado, 68 anos, autônomo, filho de José Policeno Machado e Geni Maria Machado. Deixa viúva Ana Schultz Carlin Machado. Sep. ontem.

Cacilda Araújo Ribas, 85 anos, agricultora, filha de Antenor Araújo e Querubina de Araújo. Deixa viúvo Mário Ribas. Sep. ontem.

Cleverson Ângelo Scheiffer, 35 anos, servente, filho de Pedro Arnaldo Scheiffer e Rosângela do Rocio Scheiffer. Sep. ontem no Cemitério Jardim da Saudade II (Pinhais), PR.

Everton Luiz Schenfeld, 24 anos, vendedor, filho de Silvana Isamir Schenfeld. Sep. ontem.

Jéssica Marques de Souza, 18 anos, do lar, filha de Gerson Marques de Souza e Diair Ferreira de Souza. Sep. ontem no Cemitério Parque Senhor do Bonfim (São José dos Pinhais), PR.

João Vítor Hollot, 3 meses, filho de Gilmar Luiz Hollot e Giseli Patrícia dos Santos Hollot. Sep. ontem.

Ledogerio Ferreira de Lima, 72 anos, motorista, filho de Joaquim Manoel da Silva e Ana Ferreira dos Santos. Deixa viúva Elisabeth Alves de Lima. Sep. ontem.

Luiz Lauffer, 84 anos, funcionário público federal, filho de Pedro Laufer e Jovita Laufer. Deixa viúva Josefina Lauffer. Sep. ontem.

Maria Melo de Souza, 88 anos, do lar, filha de Francisco Bernardo de Melo Júnior e Filomena Maria do Carmo. Deixa viúvo José Augusto de Souza. Sep. ontem.

Maria Nadir de Lima, 53 anos, do lar, filha de José da Costa e Laudelina da Silva Costa. Deixa viúvo Alvino de Lima. Sep. ontem no municipal N. Sra. do Rosário (Colombo), PR.

Moacir Alves Peixoto, 54 anos, militar, filho de Josafar Alves Peixoto e Maria Gomes Peixoto. Deixa viúva Neide Barreto Peixoto. Sep. às 9 h, no Cemitério Água Verde, saindo da capela da Associação Vila Militar (AVM).

Nabor Soares, 59 anos, bancário, filho de Pedro Soares Justo e Maria Cândida Rosa. Deixa viúva Sandra Regina da silva Soares. Sep. ontem.

Neusa Santos Trent, 59 anos, do lar, filha de Valentim dos Santos e Catarina Lima dos Santos. Deixa viúvo John Ellis Trent. Sep. em horário e cemitério a serem designados.

Ordília Alves da Silva, 73 anos, auxiliar de serviços gerais, filha de João Alves Madeira e Benedita Anacleta de Rezende. Sep. ontem.

Rafael Ramiro Marques Ribeiro, 1 mês, filho de Ramiro Carvalho Ribeiro e Jéssica Marques de Souza. Sep. ontem no Cemitério Parque Senhor do Bonfim (São José dos Pinhais), PR.

Vany Belich França, 79 anos, funcionária pública federal, filha de Merchid Belich e Octacília Belich. Deixa viúvo Altamiro França. Sep. ontem.

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As publicações neste espaço são gratui­tas. Faça contato com a Central de Redação, pelo fax (041) 3321-5129, ou por e-mail leitor@gazetadopovo.com.br – Fonte: Serviço Funerário Municipal. Fones 3233-2585 e 3324-9313. – Texto: Adriana Czesluniak

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