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 | Henry Milleo/Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

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Confira perfil de Carlos Coelho pub licado na Gazeta do Povo em 2012. http://bit.ly/1sLsCxa

Durante mais de cinco décadas, em Curitiba, o nome de Carlos da Costa Coelho foi sinônimo de elegância. Os tempos até podem ter ficado piores, como se diz, mas não no local em que seu Coelho reinou – a Praça Osório, esquina com a Senador Alencar Guimarães. Foi ali, em 1957, que o comerciante abriu a refinada Casa Coelho, de artigos masculinos, ainda hoje em funcionamento. Seu criador nunca foi à Inglaterra, mas quem olha a magazine a acha idêntica às que existem por lá.

Não à toa, a loja, instalada no térreo do sofisticado Edifício Dona Júlia, está entre os mitos do comércio local: já recebeu clientes como o astro do cinema americano Anthony Quinn (a quem emprestou um chapéu durante a estada do ator em Curitiba, em 1998, para filmar Oriundi), o ex-presidente Juscelino Kubitschek, o cantor dor-de-cotovelo Cyl Farney. Pisar ali é a tal da viagem no tempo – um tempo em que os cavalheiros faziam ternos com cortes ingleses. "Ele não acreditava em moda, mas em qualidade", lembra o filho Antônio Carlos Coelho, 60 anos, historiador.

Na mocidade, nada indicava que o Coelho viria a se tornar uma referência em trajes para homens. Cresceu em família educada, é verdade, mas de hábitos modestos. Nasceu em Guaxupé (MG) e se mudou para o Paraná em 1929, ano em que os seus pais driblaram a crise procurando a terra das oportunidades. Prosperou. Em Curitiba, o patriarca, vulgo "Coelho Branco", veio a se tornar um dos funcionários de confiança do prefeito Erasto Gaertner. Talvez tenha sido nesse meio que o filho Carlos se "alfabetizou" nas regras da etiqueta e da polidez.

Gostava de andar na "estica", como se dizia sobre os mais asseados. Uma das anedotas familiares era de que, quando jovem, chegou a trancar o armário de roupas com cadeado, para que o irmão não as usasse. Trocava a gravata pelo traje esportivo apenas nos fins de semana. Mas teve outras tantas paixões, além de se vestir bem. Pleiteou a carreira de jogador futebol. Mesmo sendo atleticano dos mais convictos, jogou pelo Coritiba, time do qual era vizinho, no Alto da Glória. E logo viria outro interesse – os automóveis, assunto no qual se tornou expert. "Trouxe o primeiro DKW para a cidade", lembra o filho. Esse ramo o levou a trabalhar no aquecido mercado de São Paulo. Podia não ter voltado, mas parecia ter encontro marcado com Curitiba.

Foi em São Paulo que seu melhor amigo abriu a casa Old England, na Rua Marconi, levando-o a ter uma ideia pouco recomendada: fazer algo semelhante por aqui, então uma cidade de província, com 360 mil habitantes, e já bem servida por magazines como a Lord, Ottoni e Leutner. Fez de conta que não ouviu. E fez bem. A Casa Coelho – sua Old England nos pinheirais – deu tão certo que marcou os dias de seu fundador e a história do comércio local, resistindo a todas as mudanças pelas quais passou o Centro da capital. Os herdeiros estão dispostos a mantê-la aberta, tal e qual.

Coelho sempre se levantava muito cedo e pronto se mandava para a Praça Osório – por muito tempo a bordo dos carros de que cuidava como se fossem joias, a exemplo de um Maverick 74. À tarde, cumpria compromissos no banco e às 16h30 estava de novo atrás do balcão, para atender pessoalmente sua clientela fiel. Seguiu a rotina até 30 de julho passado, quando seus problemas de saúde se agravaram. "Ele gostava de ir à Boca Maldita. E os amigos, de vir aqui, cumprimentá-lo, bater papo no escritório", lembra Antônio Carlos.

O patriarca dos Coelho continuou amando automóveis, a torcer pelo Atlético, a celebrar a vida a bordo do melhor vestuário e acessórios. Caso raro, sua loja permaneceu fiel a si mesma, como de resto, aquele que a criou.

Era viúvo de Janina Parolin e deixa viúva Claudete da Luz, três filhos e três netos.

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Aladia America Ferreira, 49 anos. Profissão: do lar. Filiação: Raymundo Afonso de Oliveira e Joaquina Ferreira de Oliveira. Sepultamento às 17 h, Cemitério Paroquial N. Senhora. do Rosário (Colombo), saindo da Capela Paroquial N.s.do Rosário-Colombo.

Alfonso Scuiciato, 76 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Jacob Scuiciato e Tereza Scuiciato. Sepultamento ontem.

Altair Luiz da Silva, 55 anos. Profissão: motorista. Filiação: Gonçalo Luiz da Silva e Benedita Bibiana da Silva. Sepultamento ontem.

Amaury de Lima Filho, 28 anos. Profissão: frentista. Filiação: Amaury de Lima e Maria da Luz de Oliveira Lima. Sepultamento às 11 h, em local a definir, saindo de Igreja Católica do Bairro Floresta CascavelPR.

Antônio Vieira, 67 anos. Profissão: bancário(a). Filiação: Manoel Vieira Sobrinh e Helena Vieira. Sepultamento às 10 h, Paroquial Colônia Orleans, saindo de Parque Iguaçu.

Francisco Américo de Campos, 62 anos. Profissão: professor(a). Filiação: Odilon Arantes de Campos e Benedita Centofanti Vilas Boas de Campos. Sepultamento ontem.

Hélio Guariza Bruzamolin, 66 anos. Profissão: farmacêutico(a). Filiação: Heitor Bruzamolin e Maria Leontina Bruzamolin. Sepultamento às 10 h, Paroquial São Marcos, saindo da Capela Vaticano - Turquesa.

Irio Bervevanco, 92 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Francisco Bervevanco e Inês Falavinha Bervevanco. Sepultamento às 10 h, em local a definir, saindo da Capela Nsa Senhora de Fátima - Palmeira - PR.

José Braz da Silva, 73 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Jacinto Braz da Silva e Anna Rodrigues Barbosa. Sepultamento ontem.

Lino Sousa de Oliveira, 53 anos. Profissão: ajudante. Filiação: Silval José de Oliveira e Zelina Maria de Oliveira. Sepultamento ontem.

Lucimar da Silva Fernandes, 58 anos. Profissão: doméstica. Filiação: Sebastião Eugênio da Silva e Cecília Pires da Silva. Sepultamento ontem.

Luiz Odair dos Santos, 30 anos. Profissão: auxiliar produção. Filiação: Rute dos Santos Oliveira. Sepultamento ontem.

Lurdes Broliani Correia, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: Pedro Broliani e Ângela de Bassi. Sepultamento ontem.

Manoela Cotovicz Ferreira, 28 anos. Profissão: publicitário(a). Filiação: Márcio Aurélio Ferreira e Vera Lúcia Cotovicz Ferreira. Sepultamento ontem.

Manoelita Pinto Sgrecia, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: Manoel Pinto de Oliveira e Noêmia de Magalhães Pinto. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela do Cemitério Municipal de Botelhos.

Marlene Marques Silva, 47 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Francisco Antônio da Silva e Elvira Marques Ferreira. Sepultamento ontem.

Micael de Jesus Dias, 21 anos. Profissão: vendedor(a). Filiação: João Dias e Ivonete de Jesus Santos. Sepultamento ontem.

Nelson Santos, 78 anos. Profissão: lubrificador(a). Filiação: Martins dos Santos e Maria Pereira de Castilho. Sepultamento ontem.

Osvaldo Ribeiro do Nascimento, 72 anos. Profissão: motorista. Filiação: José Ribeiro do Nascimento e Alzira Felipe do Nascimento. Sepultamento às 09:40 h, Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo de Vertical.

Rafael da Silva, 23 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Dirce da Silva. Sepultamento ontem.

Rosicler de Morais Boss, 75 anos. Profissão: outros. Filiação: Demétrio de Morais e Elvira Marques de Morais. Sepultamento às 10 h, Municipal do Água Verde, saindo da Capela Municipal do Água Verde - Capela 01 - Cemitério Municipal do Água Verde.

Santina Francisca de Nobrega, 76 anos. Profissão: religioso (a). Filiação: Demiciano Francisco de Souza e Maria José de Nobrega. Sepultamento ontem.

Stella Rodrigues da Silva, 90 anos. Profissão: cozinheiro(a). Filiação: Sebastião Rodrigues da Silva e Luíza Rodrigues da Silva. Sepultamento às 10 h, Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo de Vertical.

Surlene Tischler Golfetto, 46 anos. Profissão: empresário. Filiação: Adalberto Nataqlio Tischler e Eda Bastian Tischler. Sepultamento às 9 h, em local a definir, saindo da Capela Municipal de Tuparendi - Rs.

Thereza Misgaliski, 83 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Misgaliski e Francisca Misgaliski. Sepultamento às 10 h, Municipal Santa Cândida, saindo de residência.

Valdemir da Silva, 27 anos. Profissão: açougueiro. Filiação: Valdomiro Feliz da Silva e Aparecida da Silva. Sepultamento ontem.

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