
Três gestores da empresa de Curitiba WTI Administradoras de Bens (Wolf Trade Club), alvo de operação da Polícia Civil na última quarta-feira (16) por suspeita de enganar pessoas em um golpe de pirâmide financeira, se apresentaram à Delegacia de Crimes Contra Economia e Proteção ao Consumidor, na capital, no fim da manhã desta sexta-feira (18).
RECEBA notícias de Curitiba e região em seu WhatsApp
Os gestores eram considerados foragidos e, agora, eles se juntam a outras seis pessoas presas no dia da operação policial, entre eles dois sócios da empresa e um homem apontado como o responsável por atrair os clientes.
Segundo as investigações, o grupo prometia 50% de retorno financeiro aos investidores, numa fraude que rendeu R$ 30 milhões aos administradores da empresa.
No cumprimento dos mandados na quarta, os policiais apreenderam relógios de luxo, joias, três carros importados além de dois revólveres e munições. Um dos suspeitos chegou a postar um vídeo no Youtube em uma cobertura de Camboriú, no litoral de Santa Catarina, dizendo que chegava a lucrar 200% em um investimento de R$ 500.
A sede da empresa fica no bairro Água Verde, mas não foi expedido mandado para este endereço porque já não existiam mais provas no local.
VEJA TAMBÉM:
Antes da operação policial, as atividades da WTI já estavam suspensas desde julho pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia vinculada ao Ministério da Economia. A suspensão também vale para todos os sócios da empresa. A CVM verificou indícios de que o grupo e os envolvidos não obedeciam aos requisitos legais ou regulamentares para administração de carteiras de valores mobiliários.





