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Imunização

Aulas presenciais nas escolas de Curitiba só voltam com professores vacinados, diz Greca

Após retorno em fevereiro, aulas presenciais foram novamente suspensas com avanço da pandemia. (Foto: Lucila Guimarães / SMCS / Prefeitura de Curitiba)

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O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM) garante que as aulas presenciais na rede municipal de ensino só retornam após a vacinação dos professores contra a Covid-19. "As aulas só serão retomadas quando os professores forem vacinados. Jamais colocaremos em risco os curitibinhas", afirmou o prefeito em entrevista ao jornal Meio Dia Paraná, da RPC, nesta segunda-feira (29).

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Após retornar em fevereiro as aulas no sistema híbrido - parte presencial e parte on line -, a presença dos alunos nas escolas municipais foi suspensa com o avanço acelerado da transmissão do coronavírus, na onda mais grave desde o início da pandemia. Na rede privada o funcionamento presencial foi autorizado pelo município, com restrições de lotação das turmas e o cumprimento das medidas de prevenção, mas segue suspenso pelo decreto da bandeira vermelha, que adotou o lockdown na capital.

Os professores estão na fase três de vacinação do Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. Atualmente, está em conclusão a fase 1, que vacina idosos, índios e profissionais de saúde. Na sequência, será a fase 2, de imunização de portadores de comorbidades, como doenças respiratórias, pressão alta, diabetes e outras enfermidades. A fase 3, além de professores, inclui policiais, agentes carcerários, profissionais do transporte coletivo e limpeza pública e presos.

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Mesmo assim, desde janeiro Greca vem afirmando que se a prefeitura conseguir comprar vacinas fora do PNI vai destinar com prioridade a professores e outros servidores municipais. Segundo o prefeito, Curitiba já enviou mais de 20 cartas de manifestação de interesse pela compra de doses a laboratórios de todo o mundo. A mais recente foi enviada sexta-feira (26) ao Instituto Butantan assim que foi anunciada a produção da vacina nacional, a Butanvac. Na carta ao instituto paulista, o prefeito pede a reserva de 2 milhões de doses, que seriam suficientes para ampliar a imunização a todos os curitibanos. A produção da Butanvac, no entanto, está prevista para começar apenas no segundo semestre.

Poder de suspender as aulas

Semana passada, Greca vetou trecho na lei municipal que transforma a educação em atividade essencial que impedia que a prefeitura suspender as aulas presenciais na pandemia. Dessa forma, o prefeito mantém para si a decisão de interromper as aulas quando a transmissão de coronavírus subir e sobrecarregar do sistema de saúde, como agora, em que a cidade está em lockdown justamente pelo fato de os hospitais estarem colapsados.

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Aprovada na Câmara de Vereadores em fevereiro, a lei permite que os pais optem pelo ensino on line ou presencial durante a crise sanitária da Covid-19.

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