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 | Raquel Portugal e Rodrigo Méxas/FIOCRUZ
| Foto: Raquel Portugal e Rodrigo Méxas/FIOCRUZ

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta sexta-feira (25) a existência do vírus da febre amarela nos macacos encontrados mortos em Antonina, no Litoral do Paraná, na última quarta-feira (23). O material biológico coletado dos três macacos foi examinado pelos laboratórios Lacen e Fiocruz-PR e os resultados foram divulgados nesta tarde.

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A partir desta confirmação, a Sesa voltou a orientar os secretários municipais sobre a necessidade de intensificação da vacina, pedindo que equipes percorram as áreas da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral que ficam mais próximas do estado de São Paulo, onde 12 casos de febre amarela em humanos foram notificados e outros 32 estão em investigação.

Outro alerta feito foi com relação à urgência da vacinação, já que a imunização só é efetivada depois de 10 dias. Devem ser vacinadas todas as pessoas entre nove meses e 59 anos, onze meses e 29 dias. Pessoas com mais de 60 anos e gestantes devem apresentar prescrição médica para se imunizar. A vacina precisa ser tomada uma única vez, então quem já se imunizou, não precisa repetir a dose. Quem não lembra ou não sabe se já recebeu a dose, deve se dirigir a uma unidade de saúde e buscar a imunização.

Macacos

Além dos três macacos mortos, a equipe da Sesa encontrou uma carcaça mais antiga de um quarto animal. De acordo com a pasta, é importante que as pessoas que encontrarem macacos mortos deixem os animais onde eles estão e notifiquem as autoridades sobre a localização para que equipes especializadas possam fazer a coleta. 

Outro ponto importante é lembrar que os macacos não transmitem a febre amarela: assim como os homens, eles são contaminados pela picada de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes (febre amarela silvestre) e Aedes aegypti (febre amarela urbana), que carregam o vírus. Os macaco acabam sendo sentinelas que indicam a presença da doença em uma determinada região e não devem ser mortos.

Curitiba

Embora Curitiba esteja fora da área de risco da doença, a vacinação no município foi reforçada no início da semana. A vacina está disponível nas 110 unidades básicas de saúde do município e pode ser tomada de segunda a sexta, no horário de expediente do setor de imunização de cada posto. 

Anteriormente, havia um cronograma de imunização na capital para evitar o desperdício de doses, já que cada frasco tem cinco doses que devem ser utilizadas em até seis horas após o uso da primeira. Contudo, devido ao aumento de casos da doença na divisa do estado de São Paulo com o Paraná, houve este reforço.

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