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| Foto: Jorge Woll/DER

A obra do viaduto da Rodovia João Leopoldo Jacomel, que liga Curitiba a Piraquara, vai atrasar mais uma vez. Prevista inicialmente para dezembro de 2017, a estrutura foi adiada para este mês de março, mas agora a previsão é que os trabalhos sejam concluídos somente no fim de abril. O novo prazo foi determinado após o Ministério do Trabalho pedir que a empresa responsável pela obra adequasse os andaimes e oferecesse treinamento adequado à equipe. Por causa disso, a construção do viaduto atrasou em quatro semanas.

Segundo o governo estadual, todas as mudanças foram feitas e os trabalhos na PR-415 já foram retomados. Além disso, ele destaca que, mesmo com o atraso de quatro semanas, o cronograma para a conclusão na obra em toda a rodovia — que inclui ainda duplicação de 14 quilômetros de estrada — segue prevista para junho. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), que fiscaliza os trabalhos no trecho, 85,1% do cronograma já foi executado.

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O viaduto é considerado o maior em construção no Paraná, com 200 metros de extensão e 26,5 metros de largura para comportar as seis pistas planejadas. Segundo o DER-PR, 88,2% da obra já está concluída. Para a entrega de todo o trecho, ainda é necessário construir a rótula debaixo do viaduto, para acesso aos bairros, a finalização dos serviços na BR-116 (Contorno Leste) até Piraquara, a pintura da sinalização horizontal, a colocação da sinalização vertical, finalização da iluminação e limpeza.

Histórico de atrasos

Prometida inicialmente para dezembro de 2017, a revitalização da PR-415, conhecida como Rodovia João Leopoldo Jacomel, sofreu com atrasos. Devido a um período mais prolongado de chuvas, no começo da primavera, alguns locais da obra ficaram alagados, impedindo a continuação do trabalho. Outro imbróglio foi com os trilhos do trem, que passam pela obra do viaduto. É necessária uma autorização da empresa gestora da ferrovia para realizar as obras, e com a mudança na administração da empresa, tal autorização teria demorado a sair. À época, o governo negou tal hipótese.

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